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Mais baratas que consertos, revisões são fundamentais para veículos pesados

As falhas mecânicas ocupam a quarta posição entre as causas de acidentes em estradas brasileiras. De acordo com levantamento da Autopista Litoral Sul Arteris, realizado em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), 40% dos veículos de carga analisados nas nove edições da operação Serra Segura apresentavam problemas mecânicos que afetavam desde a suspensão até os sistemas de freios. Nas vias de São Paulo, a situação não é diferente. Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), por dia, na capital paulista, 600 veículos são guinchados, sendo que 62% desses casos resultam de falhas mecânicas ou elétricas.
Além expor motoristas a riscos, a falta de manutenção pode resultar em prejuízos financeiros elevados, particularmente no caso dos caminhões, que ficam sujeitos a longos períodos parados para a realização de reparos e acabam por ter sua vida útil reduzida. Isso sem falar nos atrasos das entregas, quebra de contratos, veículos parados e perdas das cargas, por conta de tombamentos, saques ou vencimento de validade.
Segundo Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões, reparos preventivos são, em média, três vezes mais baratos que reparos corretivos. “Essa economia diz respeito apenas ao conserto dos veículos. Se forem acrescidas as perdas com paradas não programadas, cargas, garantia e outros, a realização de revisões periódicas são ainda vantajosas”, afirma.
Em geral, a revisão em caminhões deve ocorrer a cada 15 mil quilômetros rodados. “Além de componentes mais sensíveis, como os freios, é preciso verificar cada sistema para garantir que não aconteçam paradas inesperadas e se tenha a performance desejada”, diz Barbosa. Além da qualidade de óleo e filtros, que podem ocasionar a perda do motor, caixa de câmbio e eixo traseiro, há diversos componentes chaves a serem verificados nas revisões, como os cubos das rodas que são extremamente exigidos em veículos pesados e, em caso de quebra, pode resultar no desprendimento de rodas, podendo causar graves acidentes. Também se deve observar o funcionamento do freio motor e, no caso dos caminhões Mercedes-Benz, do sistema exclusivo Top Break, além de alinhamento da direção, balanceamento das rodas, que afetam a dirigibilidade e no consumo de combustível.

Até 50% mais de durabilidade para os sistemas de freio
No caso dos freios, sua durabilidade está diretamente ligada às características de condução e da carga transportada. Mas há formas de aumentar sua durabilidade em até 50%, segundo Barbosa. Ele destaca o uso da direção defensiva. “O ideal é prever a próxima operação, utilizando sempre o maneco (freio da carreta) antes do freio do cavalo e a redução da marcha no momento correto”, diz.
Em descidas, o freio motor é essencial. No caso dos caminhões Mercedes-Benz, há o TopBrake, sistema exclusivo da montadora que multiplica por quatro a ação do freio motor. Ao proporcionar maior frenagem, o TopBrake possibilita que o motorista tenham maior segurança em trechos de declive e possa utilziar marchas mais longas, aumentar da velocidade média e utilizar menos o freio de serviço. Outro ponto importante a se verificar é a regulagem das catracas dos freios mecânicas do caminhão e da carreta. “Em geral, essa revisão deve ser feito mensalmente. Mas, se a operação se der em trecho de serra, deve ocorrer a cada 15 dias”, observa Barbosa, que alerta para a necessidade de utilização apenas de pastilhas e discos de freios genuínos.
Até o final de junho, a Divena Caminhões realiza a campanha Pé no Freio, que dá mais de 20% de desconto na troca dos sistemas de Sprinter, Accelo e do Axor versões 4x2, 6x2 e 6x4. A concessionária também está com uma promoção especial para os novos kits de revisão Mercedes-Benz, que propiciam redução de custos com manutenção e garantem melhor performance dos veículos. 
FONTE: Assessoria de Imprensa
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