O Governo Federal confirmou nessa quinta-feira (20) o reajuste de impostos sobre os combustíveis. O aumento na tributação tem como objetivo arrecadar R$ 10,4 bilhões e cumprir a meta fiscal de déficit primário de R$ 139 bilhões.
Nessa sexta-feira (21) foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) o decreto que autoriza o reajuste nas alíquotas sobre os combustíveis. A alíquota subiu de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias. Para o litro do etanol, a alíquota passou de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota, atualmente zerada, aumentou para R$ 0,1964.
Cientes dos reajustes, diversos postos repassaram os valores ao consumidor final nas primeiras horas do dia, resultando em um aumento de R$ 0,41 no litro da gasolina e R$ 0,21 no litro do óleo diesel.
O aumento de impostos não foi visto com bons olhos por diversas entidades da industria e do transporte rodoviário de cargas. O aumento na tributação sobre os combustíveis resultará em um aumento no custo do transporte que deverá ser repassado aos produtos.
Contrariando a repercussão negativa do aumento de impostos, o presidente Michel Temer afirmou que a população vai compreender a elevação das alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis, "A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos, é um governo verdadeiro", destacou o presidente.
TEXTO: Lucas Duarte