Facchini

DNIT proíbe circulação de carretas com mais de 45 toneladas na BR-319/AM

Reprodução/Youtube

Restrição a circulação de veículos pesados já está vigor e vale até o mês de junho; caminhoneiros flagrados serão multados e poderão responder pelo crime de dano ao patrimônio público da união

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Combinações de Veículos de Carga (CVC's) com mais de 45 toneladas de Peso Bruto Total Combinado (PBTC) estão proibidas de circular pela BR-319/AM, nos próximos seis meses. A decisão foi tomada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) por meio da Portaria nº 13, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na última quarta-feira, 08 de janeiro.


De acordo com o órgão subordinado ao Ministério dos Transportes, a decisão que vale até junho foi tomada devido ao início do Inverno Amazônico, marcado principalmente por um alto volume de chuvas na região que aumenta a vulnerabilidade da rodovia e dificulta a manutenção da trafegabilidade.


A restrição que abrange o trecho entre a travessia do Rio Amazonas até o entroncamento com a BR-230/AM (km 1 ao km 679,3) também leva em consideração a atual condição estrutural das pontes de madeira da BR-319/AM, que não suportam o tráfego pesado de veículos e contam com capacidade para 36 toneladas. Ainda segundo DNIT, dessa forma é possível garantir uma trafegabilidade segura ao transporte de passageiros e de cargas para o atendimento às comunidades e cidades lindeiras da rodovia.


Caminhoneiros que forem flagrados descumprindo a restrição na rodovia federal estarão sujeitos às penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e ainda poderão ser enquadrados no crime de dano ao patrimônio público da união. Em caso de necessidade de remoção dos veículos, os motoristas ainda terão que arcar o pagamento do dano ao erário ao próprio DNIT.

A BR-319 é a única ligação rodoviária de Manaus (AM) com o restante do Brasil. Nas últimas décadas, a rodovia federal se tornou instrumento do jogo de interesses políticos. O resultado? Uma das piores rodovias do país e que praticamente isola a população manauara.

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