Devido ao cenário ruim do transporte rodoviário causado pelos Terminais superlotados, falta de caminhões, de motoristas e até de ajudantes causaram expressivos atrasos nas entregas, estima-se que para o mercado se recuperar e as transportadoras cobrirem os custos seja necessário um reajuste no frete de 18%.
A crise econômica que abateu o mundo no final de 2008 trouxe consequências graves para a atividade e empresários. Como forma de se proteger e preservar clientes, eles adiaram investimentos e cederam às pressões do mercado, concedendo descontos. Com a retomada da economia, já a partir do segundo semestre de 2009, não houve tempo e nem recursos suficientes para atender à demanda do final do ano com a qualidade e segurança necessárias. Para agravar o quadro, exigências e restrições por parte dos governos e das empresas contratantes estão cada vez maiores. Fatores como taxas, vistorias, licenças e restrições à circulação dos veículos comerciais reduzem a produtividade e encarecem o serviço prestado. Devido a esse quadro pesquisas mostraram que esse realinhamento deve ser rápido e imediato, não havendo esse reajuste os frotistas correm o risco de de verem suas demandas não supridas, ou atendidas abaixo do padrão de qualidade e segurança necessário e esperado. Mas é necessário que as transportadoras exponham a necessidade desse reajuste, caso contrário poderão perder espaço no mercado e até mesmo desaparecerem.