O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que a remodelação da BR-381 vai alterar o traçado atual, eliminando algumas curvas e rampas. A extensão também será diminuída em 13,2 quilômetros. O projeto de duplicação prevê ainda a construção de barreiras, pontes, túneis e passagens inferiores. Os investimentos ultrapassam R$ 2,5 bilhões, e a previsão é que as obras sejam concluídas em 2015.
Mas, enquanto as mudanças não vêm, parentes das vítimas continuam organizando protestos para chamar a atenção das autoridades. Na terça-feira (13), integrantes da Câmara Municipal de João Monlevade, na Região Central, realizam uma manifestação pedindo mais segurança aos motoristas. Já os familiares das vítimas do trágico acidente do trevo de Caeté – em que nove pessoas morreram em um choque com uma carreta carregada de bobinas de aço, no fim do mês passado – pretendem paralisar a rodovia no KM 425, local das mortes.
“Vamos programar como será o protesto. Essa é maneira que encontramos para se evitar que isso volte a acontecer na 381. Não vamos deixar o acidente passar e branco. Inclusive, cobraremos uma atitude da transportadora, dona da carreta. Até agora, nenhuma medida foi tomada”, afirmou Caros Eduardo Lino, 29 anos, irmão de Gustavo Lino, 26, que faleceu no desastre.
Há opções para quem não quer se arriscar viajando pela BR-381. De trem, o passageiro pode sair de Belo Horizonte rumo a Vitória, no Espírito Santo, com paradas em várias cidades mineiras. O passageiro paga R$ 26, na classe econômica, até Governador Valadares. Há o porém da lentidão do transporte ferroviário, que dura cerca de sete horas. A viagem completa até o litoral capixaba não leva menos de 13 horas.De avião, há voos entre a capital e Governador Valadares (R$ 380, ida e volta). A duração da viagem é de 40 minutos.
FONTE: De fato online