Facchini

Reflexos da seca do rio Madeira causam congestionamento na BR 364

A seca do rio Abunã, que, aliás, ocorre em vários outros rios da região, dificulta a travessia por balsa para o lado que leva em direção ao Estado vizinho. 
Os acreanos ainda correm risco de ficar isolados, inclusive sem receber produtos transportados por centenas de caminhões que chegam todos os dias ao local com suas cargas. 
A balsa, para fazer a travessia, tem que levar um mínimo de peso e fazer uma espécie de zigue-zague pelo rio, procurando locais onde é ainda possível navegar. 
Ao invés de carregada de carros e caminhões, como normalmente faz, agora a travessia tem que ser feita aos poucos, para que não haja nenhum risco da balsa ficar parada num banco de areia. 
Tudo isso faz com que a travessia de um carro pequeno possa demorar até duas horas. Pior para os caminhoneiros, que ficam até um dia inteiro esperando sua vez para chegar ao outro lado. 
A irritação dos motoristas de caminhões chegou a criar momentos de tensão nos primeiros dias da travessia, já que eles não tinham muitas informações. 
Sabendo o que está ocorrendo, praticamente todos compreenderam a situação e estão aguardando pacientemente sua vez, nas longas filas que se formam na BR antes da balsa, ainda no lado de Rondônia. A volta do Acre também é morosa e o perigo, o mesmo.
A Polícia Rodoviária Federal trabalha no local, informando os motoristas da situação e até distribuindo senhas, para que ninguém fure a fila. A previsão para que a situação se normalize é apenas para o final de setembro.
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