A CET decidiu apertar o cerco contra os caminhões que cruzam a capital transportando cargas perigosas como produtos químicos, combustíveis e fertilizantes.
Dados do órgão indicam que, entre os meses de janeiro e agosto, dos 821 veículos pesados fiscalizados, 535 apresentavam algum tipo de irregularidade.
“Um total de 65% dos caminhões parados tinham problemas como vazamento no tanque de transporte, pneus carecas ou falta de identificação do veículo”, diz Eduardo Macabeli, gerente de operações da CET.
Com relação às multas, também de janeiro a agosto foram aplicadas 1.994 autuações em caminhões que transportavam cargas perigosas de forma irregular nas ruas da capital.
Segundo Macabeli, a maioria dos veículos pesados parados nas blitze da CET não tem São Paulo como destino, mas acabam prejudicando o trânsito quando ocorre um vazamento ou acidente, principalmente nas marginais.
Macabeli informa que são realizadas, em média, quatro blitze três vezes por semana. Em cada uma delas, entre seis e 12 caminhões são parados e vistoriados pelos agentes da CET e por policiais militares do CPTran (Comando de Policiamento de Trânsito).
Para o gerente de operações, as restrições a caminhões impostas pela prefeitura nos últimos meses irão reduzir o número de veículos com cargas perigosas dentro da cidade e, consequentemente, os problemas gerados por eles.
FONTE: eBAND