Facchini

Caminhões serão restritos na Linha Verde, em Curitiba (PR)

De acordo com uma portaria 111/2010 da Urbs (Urbanização de Curitiba) publicada na terça-feira (23/11), a partir do dia 22 de março de 2011, a circulação de caminhões pela Linha Verde, em Curitiba (PR), passará a ser restrita. A intenção é desviar o tráfego pesado de passagem para o contorno e, com isso, preservar a Linha Verde como trecho urbano e não mais como rodovia.
Desta forma, até a data de início às restrições, a Diretran — a diretoria de Trânsito da Urbs — fará a divulgação da decisão junto com empresas e concessionárias de rodovias, além de orientar aos motoristas.

Regras
Veículos com capacidade de carga de até sete toneladas e sete metros de comprimento terão circulação permitida em qualquer horário. Caminhões com capacidade para 7 a 10 toneladas e com 7 a 10 metros de comprimento terão circulação permitida na Linha Verde de segunda a sexta-feira das 10 às 16 horas e das 20 às 7 horas e, nos fins de semana, das 14 horas de sábado às 7 horas de segunda-feira.
Para caminhões com carga de 10 a 14 toneladas e de 10 a 14 metros de comprimento, a circulação ficará restrita aos horários entre 20 e 7 horas, nos dias de semana e das 14 horas de sábado a 7 horas de segunda-feira. Veículos prestadores de serviços de utilidade pública, em serviço e com dispositivos de iluminação intermitente ou rotativa ligados, terão circulação livre, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro.

Transporte de cargas ameaçado
O Presidente do Setcepar (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná), Fernando Klein Nunes, discorda da portaria publicada, ressaltando que a restrição pode prejudicar bastante o setor de transporte de cargas. “Somente na Linha Verde existem sete concessionárias de caminhões e inúmeras transportadoras, fora outros empreendimentos instalados ao longo do trecho que utilizam este tipo de transporte. Esta medida não irá prejudicar somente as transportadoras, mas grande parte das empresas que estão instaladas no local. Vamos trabalhar para reverter essa portaria. É uma medida desnecessária”, ressalta Nunes.
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