Facchini

Carroceria de ônibus: mercado em queda

O departamento de carrocerias de ônibus do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários) afirmou, durante encontro com jornalistas, que o mercado brasileiro de carrocerias de ônibus deve regredir significativamente em 2011. De acordo com o sindicato, as vendas cairiam entre 4% e 6%, em comparação a 2010. Embora tenha crescido 30% este ano – em relação ao ano passado –, a mudança de governo, a manutenção do PSI (Programa de Sustentação do Investimento), a taxa de juro Selic muito alta – os bancos prevêem que vá de 10,75% para 11,50% -, e o dólar desvalorizado, foram apontados por José Antônio Fernandes Martins, presidente do SIMEFRE, como os principais fatores que podem barrar o crescimento da indústria no próximo ano.
No entanto, Martins garantiu que a diretoria do SIMEFRE discutirá essa e outras questões de interesse do setor com a presidente eleita, Dilma Rousseff. “Entre os assuntos que pretendemos levar até o Planalto estão a solicitação da manutenção do PSI, que foi um dos principais motivadores do bom desempenho da indústria em 2010”, declarou.
Contudo, o mercado encerra este com as vendas em alta, principalmente se tratando de carrocerias urbanas, já que foram comercializadas 18 950 unidades, de um total de 32 600. As carrocerias rodoviárias comercializaram 6 530 unidades; os micros ônibus, 3.600; os Mini ônibus, 1 450; e as Intermunicipais, 2 070 unidades.
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