Como todos sabemos, grande parte do trigo e das farinhas é produzida bem longe dos mercados consumidores. Algumas distâncias são de 1.200 km, outras de 2.500 outras chegam a quase 4.000 km. Todo este transporte depende, praticamente 99%, de caminhões, infelizmente.
E justamente estes caminhões estão migrando, atualmente, para fretes mais polpudos, pagos pela soja no Centro-Oeste do Brasil. Os preços dos fretes simplesmente dispararam. Hoje soubemos de um negócio de 800 toneladas que não saiu porque o moinho vendedor precisou aumentar de R$ 40,00 para R$ 46,00 (um aumento significativo, sem dúvida) o preço da farinha inteira do Rio Grande do Sul para Minas Gerais, para tentar conseguir caminhões... e não conseguiu, nem os caminhões, nem mesmo um comprador para a farinha, por causa do preço.
Este é mais um argumento para a elevação dos preços das farinhas e pesa totalmente a favor dos moinhos, uma vez que, se não se conseguir transporte, não haverá matéria prima para massas, biscoitos e outros produtos.
FONTE: AgroNotícias