A Iveco começou a comercializar a nova série Ecostralis, que foi apresentada no Salão Internacional de Veículos Comerciais, no final do ano passado, em Hannover, na Alemanha. Ainda no mercado europeu, o caminhão, que tem um apelo sustentável, é equipado com motor Cursor 10 EEV de 460 ou com Cursor 13 de 500 cv.
O Ecostralis não apresenta muitas inovações estéticas em relação ao convencional, contudo promete ser muito mais ecológico, graças à sua maior economia de combustível. Isso foi possível graças à gestão eletrônica dos novos motores, muito mais eficientes, e aos novos sistemas que foram incorporados, entre eles o EcoSwitch, que ativa a função iEco, que possibilita a transmissão automatizada Eurotronic a cambiar as marchas conforme o peso do veículo. Há também o sistema EcoFleet, que foi pensado, sobretudo, para quem gere uma frota numerosa. Ele é capaz de impedir o motorista de fazer trocas de marchas, ou seja, utilizar o Eurotronic de forma sequencial ou manual sem que haja necessidade.
No que se refere à segurança, o Ecostralis pode equipar-se com ESP (Sistema de Controle Estabilidade), Hill Holder (que segura o carro em aclive e impede que ele decline na arrancada) e ACC (Controle de Velocidade Adaptável). Todos os condutores das empresas que comprarem o Ecostralis receberão um curso de formação e de condução eficiente, que envolve aspectos de segurança e de meio ambiente.
O Ecostralis, na Europa, estará em torno de 10% e 12% mais caro em relação às versões convencionais. Contudo, o Ecostralis será oferecido com quatro níveis de equipamento: Super Eco, Conforto, Segurança e Super Segurança.
Vale ressaltar que especialistas da Iveco asseguram que, se o caminhão for equipado com defletores e spoiler, é possível reduzir o consumo de combustível em cerca de 6%. Os novos Ecostralis incorporam pneus de última geração Michelin SaverGreen, capazes de otimizar o consumo em 2%, e um sistema de monitoramento da pressão dos pneus, que avisa quando eles estão murchos.
Por hora, é esperar a chegada desses pesadões por aqui.FONTE: Revista Transporte Mundial