Olá, meus amigos! Nesta semana, contarei um pouco da história de quatro caminhoneiros ilustres, que deram importante contribuição para o desenvolvimento da região. José Justi (Jucão) e seus três filhos — Íris, Ivo e Lírio —, desde a década de 1950, transportaram grandes quantidades de madeira e demais produtos, de São Mateus para todo o Brasil.
Seu Jucão, proprietário do primeiro FNM de São Mateus do Sul, faleceu em 1994, enquanto Ivo — um artista nato que construiu uma bela réplica de um galeão espanhol — nos deixou há quase um ano. Lírio e Íris ainda têm muitas histórias para contar, como quando uma queda de barreira os obrigou a ficar parados por várias horas na beira da estrada, próximo a Campo do Tenente. Naquela ocasião, viajavam juntos, além dos dois irmãos, Joaquim Firmino (Joaca), “Mingo”, Miguel Rutkewski (Nino) e Marinho Lazzari. Impedidos de seguir viagem, logo serviram-se de um barril de chopp, que era transportado por um deles.
Uma interessante história da trajetória de seu Jucão foi quando a Petrobras o contratou para transportar um trator, que viria a abrir os primeiros cortes no terreno da área da SIX, em 1959. Ele foi escolhido porque seu caminhão era um dos únicos, na época, capazes de transportar um trator daquele porte.
Já na década de 1970, devido às condições das estradas e às características dos caminhões, uma viagem de Ponte Alta (SC) a Recife (PE), como a feita por Lírio em 1973 (acompanhado de Jorge e Nelson Wachak), levava até 34 dias.
Uma informação relevante, que nem todos devem saber, é que os irmãos Justi dificilmente precisavam levar seus caminhões à oficina. Eles mesmos possuíam espaço e conhecimento para solucionar os problemas mais recorrentes dos seus veículos.
FONTE: Jornal Aconteceu