O governo federal está mexendo no PSI, Programa de Sustentação do Investimento, anunciado há alguns dias como um programa suspenso por tempo indeterminado. Ao retomar o PSI e prorrogar sua vigência para o dia 31 de dezembro deste ano (o plano era que o PSI vigorasse até 31 de março), o governo, por meio do BNDES, aumentou os juros e colocou um montante de R$ 75 bilhões à disposição dos programas. Os juros do Procaminhoneiro, por exemplo, saltarão de 4,5% ao ano para 7% ao ano. Esta é a terceira prorrogação do projeto, lançado em 2009.
A nova fase do PSI também visará ao financiamento de ônibus elétricos e híbridos à taxa de 5% ao ano. A mesma taxa de juros será aplicada à aquisição de partes, componentes e serviços tecnológicos e aos bens de tecnologia da informação e comunicação com tecnologia brasileira.
Os juros para a aquisição de ônibus convencionais e caminhões subirão de 8% para 10%.
A partir de 1º de abril, data que começará a próxima etapa do programa, o BNDES diminuirá sua participação, com teto de 90% para micro e pequenas empresas e redução do limite atual de 80% para 70% para grandes empresas.
O BNDES anunciou que remanejará R$ 1,1 bilhão em recursos do PSI para atender ao número de pedidos recebidos entre o fim de fevereiro e março. Cerca de R$ 4 bilhões em pedidos estão pendentes de análise. Iniciada no dia 4/3, a avaliação de todos os projetos encerrou no dia 11/3. Os financiamentos deverão ser aprovados em tempo hábil até o próximo dia 31.
Com uma carteira de financiamentos de R$ 130,2 bilhões, até agora, o programa já liberou R$ 95,6 bilhões.
FONTE: Transporta Brasil