Tal não aconteceu. Neste mês, a visita de Andreas Renschler serviu para mostrar que a linha de produção de Juiz de Fora terá de esperar mais, enquanto “se requalificam as instalações”. Renschler é membro do conselho da Daimler AG, na Alemanha e controladora da Mercedes-Benz. Seu ‘reino’ é a divisão mundial de caminhões do grupo. A vinda do executivo ao Brasil deu o tom oficial, em confirmação ao investimento de R$ 457,5 milhões na planta da Zona da Mata mineira, esclarecendo que os vastos 2,8 milhões de metros quadrados, ali construídos em 1999, não serão suficientes para a fabricação do Actros. A referida requalificação pede mais um galpão, além de equipamentos e cabine de pintura. Assim, feitas as adequações, os primeiros caminhões serão produzidos no terceiro trimestre deste ano. Inicialmente para testes. Já a linha rolaria de fato a partir de janeiro de 2012. Serão unidades montadas no modo CKD (totalmente desmontadas, em inglês), dependendo na maior parte dos componentes importados.
Uma fase provisória, a evoluir para a nacionalização de mínimos 60% e enfim enquadrar-se nos programas de financiamentos a juros subsidiados do BNDES (Finame). Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, promete alcançar o índice em “em três anos”. A partir dali, se poderia chamar o Actros de extrapesado juiz-forano. Existe concessionário que espera por esse futuro, pensando em vendas contra créditos de ICMS. Inclui-se no time a linha do modelo leve Accelo. De acordo com o sindicato dos metalúrgicos local, parte dos 400 funcionários da Casa em JF está em treinamento na fábrica de São Bernardo, com previsão de retorno em setembro. Cerca de 60 estão em Wörth, Alemanha, único ‘criadouro’ mundial, por enquanto, do Actros. A linha de montagem mineira foi pensada pelo fabricante para 50 mil unidades anuais, no horizonte de médio prazo. Na arrancada, terá de contratar mais 1.500 funcionários, como prevê o giro da primeira fase. Os passos de balé dessa expansão ocorrem no tablado de números eufóricos, alcançados em 2010.
Uma fase provisória, a evoluir para a nacionalização de mínimos 60% e enfim enquadrar-se nos programas de financiamentos a juros subsidiados do BNDES (Finame). Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, promete alcançar o índice em “em três anos”. A partir dali, se poderia chamar o Actros de extrapesado juiz-forano. Existe concessionário que espera por esse futuro, pensando em vendas contra créditos de ICMS. Inclui-se no time a linha do modelo leve Accelo. De acordo com o sindicato dos metalúrgicos local, parte dos 400 funcionários da Casa em JF está em treinamento na fábrica de São Bernardo, com previsão de retorno em setembro. Cerca de 60 estão em Wörth, Alemanha, único ‘criadouro’ mundial, por enquanto, do Actros. A linha de montagem mineira foi pensada pelo fabricante para 50 mil unidades anuais, no horizonte de médio prazo. Na arrancada, terá de contratar mais 1.500 funcionários, como prevê o giro da primeira fase. Os passos de balé dessa expansão ocorrem no tablado de números eufóricos, alcançados em 2010.
Conforme a Casa informou, a produção MB no Brasil quebrou o récorde de caminhões, ônibus e comerciais leves, saídos de São Bernardo. Em 2010, foram 74 mil veículos, jamais contados desde o início de suas atividades industriais locais em 1956. Por falar em caprichos do mercado, vale lembrar o passado de 1980, quando outro executivo, Werner Lechner, veio da Argentina para presidir a Mercedes em São Bernardo. Ele falava em expansão da fábrica para 100 mil unidades/ano. O segundo choque do petróleo frustrou os planos e no ano seguinte, ocorreram mais de 11 mil demissões na avenida Alfred Jurzykowski. Hoje a decisão pende para a criação do terceiro turno lá, contratar 500 empregados e chegar a 80 mil Mercedes de todos os portes e modelos em 2012.
FONTE: Revista Carga Pesada