Facchini

Filas de caminhões estão menores em Mato Grosso

O tempo de espera para descarregar soja nos terminais do Mato Grosso está bem menor na atual safra. A afirmação é de Luiz Gonçalves da Costa, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Rondonópolis, e da federação estadual (Fettremat).
Segundo ele, a mobilização dos caminhoneiros empregados, que chegaram a ameaçar greve geral no início do ano, surtiu efeito. “A situação amenizou bastante. Não tivemos grandes filas nas rodovias, fora dos terminais”, conta. De acordo com ele, faltava “organização logística” por parte dos embarcadores.
Uma das queixas dos trabalhadores era a falta de indenização pelas horas paradas. “Na verdade, não queremos indenização, até porque ela não paga nossas despesas quando estamos parados. Queremos é rodar. Mas, para evitar pagar esses valores, os embarcadores se organizam”, afirma.
O pagamento pelo tempo parado foi incluído na pauta de reivindicações da categoria, cuja data-base é maio.
Se, por um lado a situação melhorou em Mato Grosso, piorou muito no Porto de Paranaguá. “Tem motorista esperando até seis dias”, conta o secretário do Sindicato dos Condutores de Veículos Rodoviários de Maringá (Sinttomar), Emerson Luis Viana Silva. “Com a safra recorde e problemas na administração do porto, a situação está muito feia. No ano passado, quase não tivemos problemas por lá”, afirma.
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