Segundo o superintendente substituto do Dnit, Sebastião de Abreu Ferreira, as obras de revitalização e instalação de sinalização serão feitas sem licitação e estão amparadas pelo estado de emergência decretado pelo órgão federal. As máquinas deverão trabalhar à noite para reduzir os impactos no tráfego.
As intervenções irão atingir dez trechos de estradas, entre eles o Anel Rodoviário e a Via 240, no bairro Aarão Reis, na região Nordeste da capital. As obras, orçadas em R$ 20 milhões, devem estar prontas em seis meses, de acordo com Ferreira. Outros R$ 30 milhões serão gastos na construção de uma nova travessia, entre a capital e Sabará, já prevista no projeto de duplicação da BR-381.
Ontem, a empresa M. Martins Engenharia, escolhida para executar as obras, começou a demolição da ponte condenada. O trabalho irá se estender por 15 dias. A empresa fará ainda uma passarela provisória para pedestres até que a estrutura nova fique pronta. Em dois meses, prazo previsto pelo Exército, deverá ser entregue uma passagem provisória para veículos.
Ontem, a empresa M. Martins Engenharia, escolhida para executar as obras, começou a demolição da ponte condenada. O trabalho irá se estender por 15 dias. A empresa fará ainda uma passarela provisória para pedestres até que a estrutura nova fique pronta. Em dois meses, prazo previsto pelo Exército, deverá ser entregue uma passagem provisória para veículos.
As medidas foram anunciadas ontem depois de uma reunião entre representantes do Dnit, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e da BHTrans.
Os prefeitos das cidades atingidas cobraram agilidade nas obras. "Quero ver as coisas na prática porque o município está sofrendo muito com essa interdição", disse o prefeito de Sabará, Willian Borges.
Além do Anel e da Via 240, serão contempladas com o recapeamento, as BRs 381, 040, 356, 116, 262 e 251 e também as MGCs 145 e 435. "Faremos a pavimentação, principalmente da MGC-145, que é muito usada e está em estado mais crítico".
Segundo Sebastião de Abreu Ferreira, as obras de manutenção das rodovias continuarão mesmo depois que a nova ponte for erguida. "Essas vias vão ficar bem danificadas com o tráfego carregado de veículos".
O representante do Dnit confirmou que caminhões com mais de 15 metros de comprimento e 30 toneladas não poderão passar por dentro de Sabará e Santa Luzia, e terão que desviar pelas cidades de Ouro Preto, Ponte Nova e Rio Casca.
FONTE: O Tempo
