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Iveco: simulador promove novo Stralis

Simuladores de caminhões são artifícios utilizados pelas montadoras no desenvolvimento tecnológico de seus projetos. Em outra frente, esses sistemas são lançados no mercado para atender a formação de condutores. A Iveco inovou e está utilizando o sistema como ação de marketing para promover o seu mais novo veículo: o Stralis NR Eurotronic.
A fabricante italiana reservou um espaço no aeroporto de Confins para expor por 30 dias a cabine em tamanho real do novo caminhão, com visitação aberta ao público. Posteriormente, o equipamento migrará para feiras e exibições em todo o País.
Segundo a empresa, o foco é demonstrar os avanços de tecnologia embarcada e traz como diferencial aos similares do mercado alguns atributos como o som do motor. Trata-se da primeira experiência com o objetivo de analisar a reação do público ao conduzir um caminhão automatizado.
A ideia de levar o equipamento ao aeroporto se ajusta à estratégia de marketing do veículo que compara os recursos tecnológicos aplicados no Stralis ao sistema de uma cabine de avião.
Desenvolvido em parceria com a agência Domínio Público, a Edag e a Pixel Labs, segundo a Iveco a cabine traz 95% de originalidade, agregando as mais modernas tecnologias de desenvolvimento de jogos, dando a sensação de dirigibilidade de um caminhão automatizado.
“A sensação de dirigir um caminhão estradeiro é real, e quem experimentar vai entender perfeitamente o benefício da transmissão automatizada. Acreditamos que esta é uma ação inovadora pela qualidade do produto”, informa Marco Piquini, diretor de Comunicação da Iveco.

Funcionamento
As empresas criaram um “jogo de direção” que simula – por mais ou menos dois minutos – um trajeto projetado no vidro frontal da cabine por meio de um retroprojetor externo. O “transporte” é feito por cinco quilômetros saindo da fábrica da Iveco e levando uma suposta carga até determinada transportadora.
Um dos maiores desafios foi manter a fidelidade do volante original do Stralis, que possui cinco quilos. A solução encontrada pela Pixel foi criar, em fibra de vidro, um outro modelo com 1,5 quilo e que possui uma coluna de direção própria.
“Desenvolvemos um programa que levou em conta diversos tipos de topografia, como reta, curva simples, curva acentuada, curva em “S”, descida longa e subida acentuada”, conta Guilherme Goulart, gerente de projetos da Pixel Labs.
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