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Caminhões: chinesa disputa mercado no BR

O que as fabricantes de veículos chinesas veem no Brasil? Um aquecido mercado automotivo e, logo, um prato cheio para ampliarem seus negócios em âmbito internacional. Uma mostra dessa estratégia poderá ser conferida na Fenatran, Salão Internacional do Transporte que acontece em outubro, e deverá revelar várias ingressantes no mercado brasileiro, a exemplo da Shaanxi Heavy Duty, que antecipou o anúncio de que iniciará a venda de cinco versões de seus caminhões no País.
No território nacional, a montadora chinesa será representada pela Metro Shacmam, que possui capital nacional e distribui os veículos da marca no Mercosul. No País, portanto, os modelos da Shaanxi serão reconhecidos como caminhões Shacman.
Desenvolvidos em parceria com empresas americanas e europeias, os veículos da Shacman que serão comercializados no mercado nacional com configuração 4x2 e 6x4. O objetivo da marca é conquistar 2% desses segmentos em dois anos.
Os modelos adaptados para o território nacional possuem motor de 385 e 420 cavalos de potência, tendo como base a plataforma de motores Cummins ISM de 11 litros, Common Rail, eixos MAN com redução nos cubos e transmissão Eaton, de 12 velocidades, ou Fast, de 16 velocidades, ambas com over drive.
“No Brasil, os caminhões Shacman terão configurações especialmente desenhadas para a realidade do nosso mercado. Trata-se de um caminhão brasileiro montado na China”, comentou João Comelli, diretor de produto da Metro Shacman.
A estratégia de negócio da empresa no País engloba a instalação de 21 revendas em todo o Brasil, inicialmente. “A rede deverá cobrir todas as regiões do País, mas apresentará uma maior concentração nas regiões Sul e Sudeste”, informou a assessoria de imprensa da marca.
Além disso, a Shacman instalará um centro logístico na Rodovia Castelo Branco, em Sorocaba, interior de São Paulo, onde oferecerá um pós-venda com serviço de assistência 24 horas. A chinesa oferecerá cinco configurações dos veículos para atuar nos segmentos de mineração, construção, madeira e cana, entre outros.
Os caminhões começaram a ser comercializados em janeiro do próximo ano; a representante da fabricante chinesa informou que, em plena operação, ampliará o portfólio de produtos no País. Os valores de comercialização dos caminhões não foram revelados.
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