Facchini

Pavimentação de 440 quilômetros beneficia norte e leste do MS

A pavimentação de mais de 440 quilômetros de rodovias estaduais é a nova aposta para desenvolvimento das regiões norte e leste do Mato Grosso do Sul. Somadas, as obras totalizam mais de R$ 530 milhões.
Com a previsão de entrega para julho do próximo ano, um dos projetos vai ligar o norte ao estado de Goiás, dando suporte à instalação de indústrias, acreditam prefeitos da região.
A BR-359, no entroncamento da BR-262, divisa de Goiás com Mato Grosso do Sul, já é vista como porta de entrada e saída para o desenvolvimento. A pavimentação termina em julho de 2012, mas até lá, os municípios de Coxim e Alcinópolis esperam colher os benefícios, com a instalação de indústrias.
Para a prefeita de Coxim, Dinalva Mourão (PMDB) a obra traz um novo olhar para a região, além do benefício à indústria, também é válido para o escoamento da produção.
“A estrada vai ser a porta de entrada e saída, as cidades no norte vão ter logística privilegiada e oportunidade de oferecer todas as condições para instalação de empresas. Não vamos ter uma indústria que não venha por falta de condição”, ressaltou.
Além desta, o pacote de obras contempla a MS-436, rodovia que vai ligar Camapuã a Figueirão e deve entrar em funcionamento em julho do ano que vem.
A pavimentação engloba a travessia do distrito de Pontinha do Coxo e pontes sobre os córregos Saltinho, Barreiro e Ribeirão da Pontinha, todos em Camapuã e sobre os córregos Quati e Feio, em Figueirão.
Atendendo a uma antiga reivindicação, Três Lagoas vai ganhar a pavimentação da MS-112, no entroncamento da MS-377 e BR-158, entre o município e Inocência. A obra abrange a travessia da Vila São Pedro e ponte sobre o córrego São Pedro. Ainda em andamento, a pavimentação deve ser entregue até julho do próximo ano.
Segundo a prefeita Márcia Moura (PMDB) a obra está em franco desenvolvimento e é bem provável que termine antes do previsto. “Era uma luta antiga de todos, principalmente dos pecuaristas. É um trecho não só para o escoamento como também para produção de eucalipto”, resume.
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