A Mercedes-Benz, em parceria com a Viação Saens Peña, está testando a adição de diesel de cana ao diesel S50 – B5 em 30 ônibus que circulam no Rio de Janeiro. A iniciativa avaliará o comportamento dos veículos com uma mistura de 30% do combustível renovável com 70% do fóssil.
A ação no Rio de Janeiro tem como base os testes já feitos em São Paulo, na ocasião os ônibus foram abastecidos com 10% de diesel de cana e o restante com o comum, esta mistura acarretou em uma redução de 9% na emissão de material particulado, sem elevar o volume emitido de Óxidos de Nitrogênio. Agora, a montadora alemã está elevando este percentual para 30%.
Além da fabricante e a empresa de transporte, estão envolvidos nesta iniciativa a Amyris Brasil, que desenvolveu o diesel de cana no País, a Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro) e a Petrobrás Distribuidora.
A utilização desta nova mistura – 30% de diesel de cana e 70% diesel S50 – acarreta em uma redução de 4% de emissão de Material Particulado e 3% de NOx (Óxido de Nitrogênio) se comparado com um veículo que fosse abastecido apenas com o combustível fóssil. Os números são ainda mais expressivos na comparação entre esta solução e o diesel S500 – B5, em uso em muitas cidades brasileiras e mais poluente, nesta situação a mitigação chega a ser de 10% de Material Particulado emitido e 7% de NOx.
Ainda de acordo com a marca, nos ensaios comparativos do diesel, mesmo com a mistura de 30% de biocombustível, o funcionamento e a manutenção do motor permanece a mesma do que se fosse utilizado apenas o combustível fóssil.
FONTE: webtranspo.com.br