Um passeio com a família ou uma viagem de negócios pode se transformar numa aventura, nesta época do ano em Rondônia. Pequenos ou gigantescos, os focos de incêndio às margens das rodovias dificultam a visibilidade e aumentam as chances de acidentes. Para evitar colisões e capotamentos, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) orienta os motoristas a redobrarem os cuidados ao se depararem com uma nuvem de fumaça na estrada. Com o clima bastante seco e com pouca umidade, a vegetação continua queimando, mesmo a noite, o que torna a trafegabilidade ainda mais complicada. O Diário flagrou um destes episódios, próximo ao município de Ariquemes, onde muitos motoristas cometeram o erro de acionar a “luz alta” do farol, quando o recomendado pela PRF é permanecer em “luz baixa”.
A dica do seu Hélio está correta, segundo a avaliação do inspetor Alencar, mas além de não parar na rodovia, o motorista não deve frear bruscamente, o que pode favorecer a uma colisão. A redução da velocidade é uma medida prudente, como também é necessário manter uma distância considerável do veículo que vai a sua frente.
Dependendo do tamanho da queimada, o motorista deve comunicar o episódio a PRF, que avaliará há necessidade de sinalização ou o bloqueio da pista, até o fogo terminar. Apesar de ser um problema grave, ainda não foi registrado nenhum acidente no trecho de Ariquemes da BR-364, provocado pela fumaça.
Focos de incêndio
Muitos dos focos de incêndio às margens das rodovias são provocados pela queima da pastagem de fazendas, localizadas, principalmente, ao longo da BR-364, o que pode ser considerado crime ambiental, sujeito a multa e até prisão. Outro agravante é a falta de consciência dos motoristas que lançam no asfalto pontas de cigarros ou garrafas de vidro ou metais que podem favorecer ao surgimento de uma queimada. Por causa do clima quente e seco, o incêndio se propaga rapidamente e pode prejudicar os proprietários de fazendas às margens das rodovias e os motoristas, que precisam estar conscientes dos riscos que correm nesta época do ano.
FONTE: Diário da Amazônia