De acordo com informações da Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários), o segmento leve (carroceria sobre chassi) foi responsável por sustentar o crescimento da indústria neste ano, que vinha sofrendo com um desaquecimento, desde a diminuição do acesso ao crédito.
“Os produtos de menor valor agregado - carroceria sobre chassi – são importantes porque dão o suporte necessário à movimentação da economia dentro dos centros urbanos mas são os reboques e semirreboques que distribuem a carga em um país de dimensões continentais como o nosso”, afirma Rafael Wolf Campos, presidente da entidade.
Como o Brasil não dispõe de outro vetor de distribuição de carga tão eficiente e de ampla presença nacional, como o transporte rodoviário, o presidente da ANFIR teme pelo colapso do sistema. “A equação é simples: sem crescimento da frota de implementos e sem renovação dos equipamentos atualmente em uso aumenta o risco de interrupção do fluxo de distribuição de mercadorias”, explica.
Internacional
As vendas ao mercado externo seguem um ritmo estável. “O setor deve crescer aproximadamente 11% com relação ao resultado apurado no ano passado”, prevê Mario Rinaldi, diretor executivo da Anfir. A taxa de câmbio não favorece a competitividade da indústria de implementos rodoviários no mercado externo.
FONTE: webtranspo.com.br