Seja em carros ou caminhões, o sistema de rastreamento no Brasil tem sido usado como ferramenta preventiva contra roubo de veículos e de cargas. Ao contrário de outros países, onde a tecnologia avançou significativamente, diversos serviços são oferecidos além da localização, como telemetria, o que inclui programar rotas, saber a velocidade em que está circulando, conhecer a forma que o motorista conduz e até quantidade de vezes e intensidade com que o motorista acionou os freios.
O sistema de radiofrequência funciona por meio da triangulação de antenas para localizar o veículo. No caso de GSM/GPRS, o chip é instalado dentro do aparelho, que é acoplado à parte elétrica do veículo.
A tecnologia por satélite espega em todas as partes do País. É a mais utilizada por grandes frotas que circulam pelos quatro cantos e precisam de maior segurança nas estradas.
Ao ligar o carro ou caminhão, o aparelho envia informações ao satélite, que repassa os dados para a central de monitoramento. Lá, é possivel acompanhar toda a trajetória do veículo e, em caso de roubo, localizá-lo. O que diferencia as tecnologias são suas coberturas.
MERCADO
Estima-se que há quase 500 empresas que oferecem o serviço de localização.
Segundo Elcio Vicentini,superintendente da Car System, empresa de rastreamento, dos 50 milhões de veículos circulantes no País, apenas 1,5 milhão possuem rastreadores, sendo a maior parte instalada em caminhões.
Para Gustavo dos Santos, diretor da Sascar, empresa especializada em tecnologia em gestão de frota, as empresas de cargas pesadas procuram por serviços mais completos, se preocupam mais com a segurança do veículo, do condutor e das mercadorias transportadas. "Hoje, as diversas funcionalidades do sistema estão voltadas para o transporte de carga pesada", explica.
Caminhões ampliam evolução
Devido às necessidades de proteção aos veículos, cargas e condutores, a tecnologia dos rastreadores se amplia cada vez mais. Hoje, inúmeros serviços estão disponíveis no mercado de gerenciamento logístico, voltados principalmente para transporte de cargas.
Gustavo dos Santos, diretor da Sascar, empresa especializada em tecnologia em gestão de frota, conta que foi o mercado de cargas que despertou o desenvolvimento de outras funções além da segurança.
Foi também por causa das medidas de proteção que as empresas investiram em mais tecnologia. Paulo Weingartner Junior, analista técnico do Cesvi Brasil, explica que todo o processo de transmissão é vulnerável e que, para evitar que haja bloqueio entre o aparelho, satélite e central, o sistema tem recebido investimentos constantes em desenvolvimento.
FONTE: Diário do Grande ABC