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Volvo inaugura fábrica de caixas de câmbio I-Shift no seu complexo industrial em Curitiba


A produção das caixas nacionais começa já na próxima semana. Elas equiparão as linhas de veículos pesados FH e FM que sairão da linha de produção do Paraná ainda este mês. Cerca de 30 novos empregos foram criados para a linha de montagem. 
“A caixa I-Shift tem tido uma fantástica aceitação no Brasil e nos demais países da América do Sul. Ela já equipa cerca de 80% dos caminhões FH e FM e mais de 90% dos ônibus rodoviários que saem de nossa linha de montagem em Curitiba”, declara Roger Alm, presidente da Volvo do Brasil.
O sucesso da caixa de câmbio eletrônica se deve, em boa parte, a sensível redução no consumo de combustível que proporciona – até 5% em relação aos veículos com equipamentos manuais. Além disso, proporciona maior durabilidade da embreagem, menor desgaste de pneus, e aumenta o nível de conforto e segurança para o motorista.

Brasil na frente
“O Brasil passa a ser o primeiro país a ter uma fábrica de caixas de câmbio I-Shift fora da Suécia, sede mundial do Grupo Volvo”, comemora Nilton Roeder, diretor de powertrain da Volvo Latin America. Até então estes componentes eram produzidos na unidade fabril de Köping, a 340 quilômetros de Gotemburgo, onde está localizado o headquarter da Volvo.
“Fomos pioneiros no mercado brasileiro na introdução neste segmento de veículos comerciais de uma caixa de câmbio eletrônica, muito avançada tecnicamente mas muito simples de ser utilizada”, complementa o gerente de planejamento estratégico da Volvo do Brasil, Sérgio Gomes, um dos principais responsáveis pela vinda deste equipamento para o País.
O projeto para a nacionalização da I-Shift durou cerca de dois anos e envolveu engenheiros brasileiros e suecos. “O processo de manufatura da Volvo em Curitiba e também o Brasil tiveram muitos ganhos, pois desenvolvemos novas competências locais, incorporamos tecnologias avançadas, proporcionamos novas oportunidades de conhecimento e aumentamos nossa massa crítica nesta área”, destaca Carlos Castilho, gerente responsável pelo projeto de nacionalização da caixa de câmbio eletrônica.
Segundo Castilho, com a produção local criou-se também possibilidades de novos negócios para a cadeia de fornecedores locais da empresa e mais agilidade no processo industrial da Volvo. “Aumentamos e consolidamos nosso portfólio de produtos na América do Sul, o que nos garante mais oportunidades no futuro”, finaliza Juliano Sabatke, responsável pela área de operações da Volvo Powertrain no Brasil.
FONTE: Volvo Brasil 
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