As quatro carretas que transportam torres atmosféricas para separação de petróleo de uma refinaria do Nordeste já passaram por Realeza, Manhuaçu e Reduto e seguem em direção ao Espírito Santo pela BR-262. Apesar dos transtornos, a passagem pelas cidades foi mais rápida do que se esperava.
O processo de transporte foi iniciado em Ipatinga e já passou por Governador Valadares e Caratinga. Na segunda, a carretas pernoitaram no distrito de Vilanova. A passagem pelo entroncamento da BR-116 com a BR-262, na manhã desta terça, às 8 horas, necessitou de uma operação de fechamento das duas rodovias para que os veículos pudessem utilizar a contramão do trevo. Foram 25 minutos de interdição. Um grande congestionamento se formou nos quatro sentidos das rodovias.
Para complicar o trânsito já caótico, uma carreta transportando vagão de trem-de-ferro, que estava logo atrás do comboio, ficou com o fundo preso no trevo das duas rodovias. O trânsito no local só voltou ao normal às 10 horas da manhã.
A passagem por Manhuaçu foi bem complicada para a cidade. Motoristas tiveram que ter muita paciência para aguardar a passagem das peças. Em vários locais, entre os bairros Ponte da Aldeia, Vila Deolinda, Bom Jardim, São Jorge, Nossa Senhora Aparecida e São Vicente, foi preciso desligar a rede de energia elétrica.
Uma equipe de uma empresa especializada fez a retirada de placas, cabos e dos semáforos para liberar o trecho para as carretas. A passagem por Manhuaçu terminou por volta de 13 horas.
As carretas seguem até Vitória (ES), onde serão colocadas em um navio que as levarão ao destino final em Recife (PE).
Para ser realizado o transporte, cada torre é fixada em um reboque com 20 eixos contendo 8 rodas em cada eixo, que é puxado por dois cavalos projetados para transportes de carga pesada. Somando-se as rodas dos cavalos e dos reboques, todo o comboio totaliza 720 rodas.
Todo o trajeto entre as cidades de Ipatinga e Vitória tem previsão de ocorrer em até 15 dias, desde que não haja qualquer imprevisto, de acordo com o responsável pelo transporte das torres.
FONTE: Portal Caparaó