Estradas Mortais: Alasca segue em dezembro no History Channel com episódios inéditos e traz os corajosos caminhoneiros que percorrem as mais perigosas estradas do Alasca transportando cargas enormes. Agora, os condutores terão que levar suprimentos para os campos petrolíferos da baía de Prudhoe e se verão obrigados a enfrentar rios e lagos congelados enquanto percorrem seu caminho até Dalton.
A MONET conversou com a única mulher do grupo, a caminhoneira Lisa Kelly, e descobriu o que a faz gostar tanto de uma profissão dominada por homens.
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Como você se sente trabalhando em meio a um grupo de homens? Como foi no início?
Lisa Kelly: Eu cresci com o meu irmão e sempre participei de corridas de moto com outros homens também. Então, a transição para os caminhões simplesmente aconteceu, foi algo natural.
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Dirigir caminhões parece ser bem perigoso. Por que você gosta tanto da profissão?
Lisa Kelly: Sim, é perigoso às vezes. Mas a principal razão de eu gostar tanto é porque posso viajar pelo local. Sou paga pra isso. Adoro ficar na minha própria companhia e estar no meio do nada. Tenho sempre a melhor visão do mundo neste trabalho. É sempre uma nova aventura experimentar coisas novas e me divertir.
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Qual a situação mais perigosa que você já vivenciou?
Lisa Kelly: Já passei por várias situações perigosas. Uma delas foi quando tive que passar de caminhão no mesmo lugar onde uma parte da estrada já havia cedido uma vez e matado um homem que passava a pé por ali. Foi muito assustador. E outra foi quando estava na estrada da morte e tive que passar por um canteiro muito estreito. Tive muito medo.
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Você já dirigiu em outros países? Qual a diferença?
Lisa Kelly: Dirigir em outros países é sempre diferente de dirigir no Alasca. Quando você muda de país, não pode simplesmente levar o conhecimento que já tem, porque são lugares totalmente diferentes.
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Houve algum momento em que você teve medo nessa nova temporada?
Lisa Kelly: No Himalaia houve uma situação que eu realmente fiquei muito assustada, porque era a primeira vez que estava lá, em uma nova cultura e um novo país. Ainda não estava acostumada com a comida, não tinha dormido direito e nunca havia dirigido um caminhão antes. Era a primeira vez que estava naquela estrada e fiquei com muito medo. Então, encontrei outro veículo vindo na minha direção e eu tive que parar perto de um desfiladeiro de 600 metros. Aquilo foi muito forte pra mim.
FONTE: Revista Monet