A partir de 31 de maio de 2012, encerra-se o prazo da tolerância máxima de 7,5% do peso – acima do limite de peso bruto – que pode ser transmitida por cada eixo dos caminhões para a superfície das vias públicas. A data já foi postergada outras vezes, e o setor de transporte de cargas ainda não conseguiu seu objetivo: um novo valor de tolerância de até 11% – e não os 5% que entrarão em vigor.
Esta reivindicação surge por causa de uma série de fatores presentes no dia-a-dia do transporte, como a existência de irregularidades e desnivelamentos na entrada e saída do local de pesagem, a diminuição da precisão das balanças ao longo do tempo, a variação do peso dos veículos à medida que o tanque de combustível é utilizado e a influência da pressão atmosférica, da temperatura e da umidade do vento.
“Por conta de tudo isso, a distribuição da carga de maneira uniforme por todo o veículo é impraticável”, fala o diretor da área técnica da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), Neuto Gonçalves dos Reis. A entidade aguarda a definição de um novo grupo de trabalho para a discussão do assunto em conjunto com o Contran (Conselho Nacional de Trânsito).
FONTE: Brasil Caminhoneiro