Os caminhões-tanque que abastecem os postos de combustíveis de São Paulo (SP) devem trabalhar até no domingo, 11, para que o abastecimento na região metropolitana esteja normalizado já no início da próxima semana. A paralisação da categoria ocorreu na última segunda-feira, 5, em protesto contra a restrição da circulação de caminhões na Marginal Tietê e em outras 25 vias da capital paulista.
"Essa questão está superada. Foi um trabalho integrado entre o governo do Estado, a prefeitura de São Paulo e a Polícia Militar para garantir a volta rápida do combustível aos cidadãos", disse o governador Geraldo Alckmin. Ele espera que a situação esteja regularizada em 48 horas.
O trabalho dos caminhões-tanque voltou ao normal na madrugada de quinta-feira, 8. Os veículos, porém, só saíram com a escolta da Polícia Militar. Do início da greve até o fim da manhã de quinta-feira, a PM realizou 127 escoltas para 277 veículos, o que permitiu o transporte de 10 milhões de litros de combustível, o que equivale a aproximadamente 20% da demanda diária de São Paulo.
O serviço da PM visa impedir a ação de vândalos supostamente ligados ao movimento grevista. Porém, o Sindicam-SP (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens do Estado de São Paulo) garante que as ameaças a caminhoneiros que ocorreram nos últimos dias foram feitas por “pessoas estranhas e alheias à categoria”.
FONTE: webtranspo.com.br