Facchini

Mercado estagnado afeta receita da MAN

A MAN divulgou o seu balanço mundial para o primeiro trimestre de 2012. A divisão Truck & Bus apresentou alta de 2% nos pedidos sobre o mesmo período do ano passado, chegando a um montante de 2,5 bilhões de euros. No entanto, na subsidiária latino-americana, a empresa apresentou queda de 2% nas encomendas, com um volume de 0,8 bilhões de euros. A retração, na América Latina, é justificada pela entrada da tecnologia Euro 5, ainda não assimilada pelo mercado.
A receita da empresa, no período, cresceu 3% e atingiu 3,8 bilhões de euros. A divisão Truck & Bus teve uma parcela grande neste aumento, com crescimento de 6%, movimentando 2,1 bilhões de euros. O resultado foi obtido ainda que o mercado europeu, de veículos comerciais, tenha registrado retração. Isso aconteceu muito em função do bom desempenho da Rússia e outros países do continente.
O lucro operacional do Grupo foi de 253 milhões de euros nestes três meses, queda de 22% em comparação ao primeiro trimestre de 2011, quando o volume obtido havia sido de 325 milhões de euros. A empresa justifica esta retração pela estagnação do mercado e também pelo aumento de concorrência. A Truck & Bus, por exemplo, registrou um lucro de 67 milhões de euro frente a 97 milhões do ano anterior. Na mesma base comparativa, a subsidiária latino-americana decaiu de 99 milhões de euros para 80 milhões.
Sobre o cenário econômico mundial, a MAN divulgou que os mercados de energia e transporte demonstram uma grande possibilidade de crescimento, sobretudo, nos países emergentes em especial os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). A empresa também afirmou que as parcerias com a Volkswagen e a Scania – nas áreas de compras, desenvolvimento e fabricação – ajudarão a alavancar os negócios em um mercado estagnado globalmente.
Embora, a fabricante tenha demonstrado confiança em seus principais mercados, ela anunciou que espera um declínio de até 5%, na receita anual, para o segmento de Veículos Comerciais. Em contraposição, a montadora prospecta um acréscimo de 5% no faturamento do setor de Engenharia de Energia.
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