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Marcopolo revê plano de investimentos até 2016

O setor de ônibus espera ter um mercado aquecido para os próximos, principalmente, em função dos eventos esportivos e os consequentes investimentos em mobilidade urbana. É pensando neste cenário, que a Marcopolo decidiu rever o seu plano de investimentos até 2016 e ampliou o aporte de R$ 350 para R$ 450 milhões.
José Rubens de la Rosa, diretor-geral da empresa, explica que esta medida vai ao encontro das perspectivas da companhia para o mercado interno e externo. “A demanda por ônibus em todo o mundo deverá aumentar, não de maneira linear e nem em todas as regiões e, por isso, precisamos ser eficientes e competitivos para ter o produto certo para cada mercado em expansão”.
Segundo o executivo, para a empresa conseguir atender este mercado em ascensão ela deve ser mais ágil e dinâmica. “A Marcopolo, assim como qualquer empresa brasileira que queira ser competitiva internacionalmente, precisa buscar constantemente níveis mais elevados de produtividade, economia de escala, automação, com forte foco na redução de custos e na qualificação e formação profissional. Esses são os principais drivers da nossa companhia e a ampliação dos investimentos é justamente para aproveitar as sinergias que o mercado brasileiro oferece hoje e nos tornarmos ainda mais competitivos. Com isso, ganha o País, o nosso cliente, a empresa, os nossos colaboradores e as comunidades nos locais onde estamos instalados”, destaca.
Parte destes recursos será destinada à Unidade de Negócio Volare, que vai instalar uma nova linha de montagem no Espírito Santo, na cidade de São Mateus. Esta medida foca, principalmente, o aumento das exportações da empresa.
De acordo com Milton Susin, diretor da Volare, o objetivo de se consolidar no mercado externo fez com que a empresa procurasse locais em que pudesse ser mais competitiva no cenário internacional. “A decisão por instalar uma unidade nessa região se deu em razão da questão logística de insumos e por ser próximo ao porto, o que é fundamental para quem visa o mercado externo. A fábrica vai fazer veículos para a exportação para atender à demanda crescente pelos nossos produtos em países da América do Sul e África, além das regiões Norte e Nordeste”, explica.
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