Em Minas Gerais, houve quatro protestos em pontos diferentes, com interdições parciais de rodovias federais.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), caminhoneiros fecharam parcialmente o trecho leste da BR-381, próximo a João Monlevade, e também o sentido Rio de Janeiro da BR-040, em Nova Lima. As manifestações causaram lentidão e, consequentemente, enormes filas nas rodovias.
No Espírito Santo, segundo a PRF, os grevistas fizeram bloqueios em pelo menos três pontos da BR-101. Nos municípios de Cachoeiro de Itapemirim e Iconha, o tráfego ficou totalmente interditado durante a tarde. Os bloqueios causaram cerca de quatro quilômetros de filas nos dois sentidos da via. Em Linhares, o grupo impedia a passagem de caminhões, mas não a de carros e ônibus.
No Paraná, o setor mais atingido pela greve dos caminhoneiros foi o de cargas agrícolas, cujo transporte depende quase que exclusivamente de motoristas autônomos - promotores da paralisação. Na rodovia que leva ao porto de Paranaguá, por exemplo, um dos principais portos graneleiros do País, a queda no fluxo de caminhões foi de 38% em relação ao dia anterior, de acordo com a concessionária Ecovia. Já no interior do Estado, cujas rodovias levam ao Paraguai e a Mato Grosso - grandes produtores de grãos -, houve queda de até 30%.
Segundo o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), que convocou a paralisação, 14 trechos de rodovias no Estado foram bloqueados parcialmente pelos grevistas, mas não houve engarrafamentos ou depredações. Caso o movimento se prolongue, as empresas transportadoras temem que haja impacto ainda maior na movimentação de cargas, com risco de desabastecimento.
FONTE: GAZ