Os caminhões não precisarão mais entrar em regime de maratona na sexta etapa do Rally dos Sertões. A informação foi divulgada pelo diretor técnico da prova, Eduardo Sachs, durante o briefing na quinta-feira (23) a noite. Mais longo estágio da competição, esse dia também é considerado um dos mais duros, com 302 quilômetros de deslocamento e 468 quilômetros de especial.
O trecho cronometrado, que já seria mais curto para os caminhões do que para outros veículos, termina normalmente na cidade de Lizarda. Contudo, a partir desse ponto, os veículos mais pesados do rali já poderão ter apoio de suas equipes técnicas, antes de seguir para a cidade de pernoite no Maranhão, que será Alto Parnaíba.
Segundo Sachs, "o principal motivo do cancelamento foi a impossibilidade de apoio no deslocamento inicial. A mudança foi definida por questões de segurança relacionadas ao tempo necessário para completar a prova. Os caminhões são sempre os últimos veículos a largar, e na última etapa mais longa, do dia 22, chegaram após o anoitecer. Além disso, os pilotos têm passado por dificuldades com pontes quebradas e o consequente desvio nas rotas".
A mudança de regras para o sexto dia de prova levantou polêmica sobre as etapas anteriores. No segundo dia de Sertões, a especial foi encurtada por conta de uma ponte que caiu. Contudo, no quarto dia de rali o problema se repetiu, mas a especial foi mantida.
Após o briefing, muitos pilotos de veículos pesados questionaram a diferença de decisão nos dois dias, gerando tumulto. Eduardo Sachs, por sua vez, esclareceu que como diretor técnico, sua decisão deverá prevalecer, e será tomada de acordo com cada situação.
Ele finalizou dizendo que "na segunda etapa a conclusão do percurso era impossível, e por isso ela foi encurtada até o último waypoint válido. Já a quarta etapa foi mantida, apesar de muitos pilotos passarem dificuldades, porque algumas equipes conseguiram encontrar um caminho alternativo sem sair do raio da prova".
FONTE: Web Venture
