O Grupo ZF apresenta em sua transmissão automática ZF-Ecolife 6 marchas uma série de novos padrões de tecnologia e conforto para as operações de transporte de passageiros em ônibus urbanos. Redução de 6% no consumo de combustível, troca de marchas feitas pela “inteligência artificial” de um software que reconhece o terreno percorrido e preservação de freios por meio de um retarder primário integrado. E toda essa tecnologia ainda se converte em ganhos para o meio ambiente, pois a emissão de poluentes é consideravelmente diminuída. Para os motoristas, maior produtividade e atenção ao trânsito; para os passageiros, muito mais conforto em um veículo que emite níveis baixos de ruído proporcionados pela transmissão e uma condução uniforme (sem os “trancos” de trocas erradas no câmbio).
“Em testes realizados pelo Grupo ZF, conseguimos reduzir consideravelmente a emissão de pó de freios: dentro de uma frota de 1.800 ônibus, 19 toneladas desse material deixam de ser emitidos por ano para o meio ambiente. Isto ocorre porque nosso produto tem o retardador primário, que evita o uso dos freios”, explica Alexandre Marreco, Gerente de Desenvolvimento de Negócios de Sistemas de Transmissão do Grupo ZF.
Fabricada na Alemanha, a ZF-Ecolife chega ao Brasil em modelos que são aplicados em motores até 2.000 Nm, equipando veículos de todas as principais montadoras globais. “Hoje, a transmissão automática está presente em veículos articulados, biarticulados e Padron, seja em operações de corredores BRT (Bus Rapid Transit) ou não”, afirma Alexandre Marreco.
O mercado brasileiro para a ZF-Ecolife é promissor: “O BRT virou uma ‘febre’ mundial em função da discussão e necessidade sobre mobilidade social, e vem sendo aplicado principalmente nos países sul-americanos. No Brasil, quase 80% dos ônibus têm caixa de câmbio manual, piso alto e motor dianteiro, por isso a tendência é que a transmissão automática cresça cada vez mais com a grande exigência por maior conforto, segurança e consciência ambiental”, conta Marreco.
Mundialmente, a previsão do Grupo ZF é que até o fim do ano mais de 20.000 transmissões Ecolife sejam produzidas. A ZF é líder no mercado de transmissão automática para ônibus, com um market share de 51%. Na Europa Ocidental, a liderança continua, desta vez com 69% do mercado.
Diferenciais tecnológicos
A presença de 6 marchas na transmissão automática ZF-Ecolife possibilita que a rotação do motor sempre esteja na faixa ideal de torque e consumo, atingindo assim a redução de até 6% no consumo de combustível em operações de transporte de passageiros. Para ajudar a economizar combustível, há ainda o sistema AIS que coloca a transmissão em neutro quando o veículo está parado.
Outro fator importante no menor consumo e um dos principais diferenciais que provam a excelência do Grupo ZF em inovação tecnológica foi o desenvolvimento do software TopoDyn Life. Responsável pelo reconhecimento de topografia e do peso transportado pelo veículo, o programa calcula e adapta as trocas de marchas. A cada 10 metros percorridos, o TopoDyn decide e aplica a marcha ideal, adaptando-se a todo momento, sempre que o ônibus enfrentar um mudança na topografia, seja em aclive ou declive. Dessa forma, o veículo sempre opera da forma mais adequada e menor faixa de consumo.
Para elevar a segurança dos usuários e a vida útil dos freios, a ZF-Ecolife 6 marchas aprimorou ainda mais o funcionamento e performance de seu retardador hidráulico primário que garante eficiência de frenagem até 6 km/h sem utilização dos freios – uma performance ideal para as aplicações urbanas, onde a velocidade média dos veículos é baixa.
A maior eficiência do retardador é possível devido ao sistema de arrefecimento duplo, com um trocador de calor exclusivo para seu funcionamento e outro para a transmissão. E para dinamizar a interface entre a ZF-Ecolife e o veículo, o módulo de controle é integrado à transmissão, o que diminui a necessidade de chicote elétrico na instalação.
Outra vantagem da Ecolife está no óleo sintético ZF Ecofluid Life (para transmissão), que permite executar trocas de óleo a cada até 240.000 km. Enquanto um óleo mineral possui intervalo de trocas em torno de 30.000 km, o maior intervalo de troca oferecido pelo sintético também gera menor emissão de poluentes ao meio ambiente. E o aumento do período de troca também se traduz em maior durabilidade e menor necessidade de troca de peças ao longo da vida útil, o que, novamente, acarreta em menor consumo de peças e menor poluição ambiental.
FONTE: Brasil Caminhoneiro