Os grandes aglomerados urbanos brasileiros amargam congestionamentos cada vez maiores. De acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), circulam pelas ruas e estradas do país cerca de 45 milhões de veículos, entre eles automóveis, caminhões, motocicletas, tratores e ônibus.
A região Sudeste concentra 24 milhões de veículos, e desses, 6 milhões transitam nos 17.000 quilômetros de vias da cidade de São Paulo. Além da capital paulista, Rio de Janeiro, Brasília e Recife são algumas das capitais que não suportam mais os frequentes engarrafamentos. O trânsito excessivo nas grandes cidades provoca consequências muito mais graves do que os atrasos e transtornos enfrentados diariamente pelos motoristas.
Para os caminhoneiros, a paralisia do trânsito tem um grande impacto. Os caminhões retidos nos engarrafamentos têm custo maior porque gastam mais, rodam menos e fazem, portanto, menos entregas. Como esses caminhões cumprem menos ciclos de entrega, as transportadoras precisam aumentar a frota ou subcontratar serviços de entrega adicionais para atender seus clientes. Com isso, colocam ainda mais veículos nas ruas.
Além disso, os caminhões parados no trânsito também tornam-se alvo fácil para os ladrões, proporcionando aumento do valor dos seguros. Dependendo também do tipo de produto transportado, o tempo parado pode fazer com que a carga estrague ou tenha sua validade encurtada. Assim, as empresas são forçadas a montar estoques maiores por causa do temor de desabastecimento e interrupção da produção (por causa de atrasos na entrega da matéria-prima, por exemplo).
Enfim, os congestionamentos custam muito dinheiro, prejudicam a saúde da população e atrapalham o crescimento do país. Portanto, resolver (ou amenizar) o problema não é apenas uma questão de conforto e bem estar – é também um importante incentivo ao desenvolvimento econômico e social.
FONTE: Blog Iveco