Em ano de recuperação no mercado de caminhões, algumas empresas conseguiram melhorar seus resultados com a onda positiva. Uma delas foi a Mercedes-Benz, que, como planeja há algum tempo, ameaça a liderança da MAN no segmento. A companhia ampliou suas vendas em 14,8% entre janeiro e novembro na comparação com igual intervalo do ano passado, para 36,4 mil veículos. Com isso, garantiu 25,8% de participação, com desempenho positivo principalmente entre os semileves, leves e pesados.
Enquanto isso a MAN anotou retração de 0,5% nas vendas este ano e emplacou 37,2 mil caminhões. Com a redução dos negócios diante da alta do mercado total, a companhia entregou expressivos 3,5 pontos porcentuais de market share e respondeu por 26,4% do total vendido no País. A fabricante perdeu espaço principalmente nos segmentos de leves e de semipesados.
A Volvo, que superou a Ford e ficou com a terceira colocação no ranking de vendas, ampliou em 30,9% os negócios no Brasil. Foram emplacados 18,7 mil caminhões da companhia. O volume é significativo principalmente para uma marca que atua somente com modelos semipesados e pesados, segmentos nos quais avançou 28,4% e 40,5% entre janeiro e novembro, respectivamente. Parte da demanda foi puxada pela safra agrícola recorde. A empresa também lançou em 2013 a nova geração do VM, que ganhou versões 8x4 e 8x2.
Já a Scania, assim como a conterrânea sueca Volvo, colheu os frutos da forte atuação no segmento acima de 15 toneladas de Peso Bruto Total (PBT). A companhia vendeu 17,7 mil caminhões, com salto de 82,4% sobre janeiro a novembro de 2012. O volume garantiu evolução de 4,8 pontos no market share, para 12,6%. Além do bom resultado entre os pesados, a fabricante também elevou os volumes no segmento de semipesados, em que vendeu 1,3 mil caminhões, com alta de 68,2%.
A Iveco ampliou os negócios em 8,4% ao longo do ano com o emplacamento de 10,3 mil veículos. A empresa respondeu por 7,3% do total de caminhões vendido no País, com leve ganho de participação sobre os 11 meses de 2012. A marca italiana ganhou espaço entre os caminhões semileves, leves e pesados. As marcas com volumes de vendas menores, como International, Agrale e Sinotruk, aprofundaram retrações, cada uma delas com participação inferior a 0,5%.
FONTE: Automotive Business