Ao final de mais um ano de trabalho, e milhares de quilômetros rodados, muitos carreteiros costumam fazer um balanço sobre as conquistas realizadas e o que teve de ser adiado. Na avaliação dos profissionais, 2013 foi um ano de muito trabalho, porém com baixo faturamento porque o valor do frete não acompanhou o aumento dos custos operacionais da atividade do transporte rodoviário de carga. Assim, muitos tiveram de deixar para 2014 alguns objetivos.
Especialistas da área de Finanças garantem que, para o carreteiro, conseguir atingir as suas metas nesse ano, seja trocar ou comprar um caminhão, uma casa, ou simplesmente poupar mais para garantir o final do ano junto da família, é importante conhecer os custos diretos e indiretos gerados pela atividade do transporte de carga, planejar as viagens e negociar melhor o valor do frete.
O primeiro passo é conhecer bem os custos e sempre registrar todas as despesas. Para o engenheiro e assessor técnico da NTC, Lauro Valdivia, o importante do caminhoneiro listar todas as despesas mensais é que ele pode identificar onde está gastando mais e buscar soluções para tentar diminuir gastos.
Lauro ainda destaca que para tornar a atividade mais rentável o motorista tem de se conscientizar que o poder de ditar os preços não está nas mãos apenas de quem o contrata. Ciente de todos os seus custos diretos e indiretos, o autônomo tem argumento suficiente para negociar melhores cargas e não ter prejuízo ao final de uma viagem.
A troca do caminhão, por exemplo, deve ser estudada com muito cuidado. Caminhões novos reduzem o consumo de combustível, e os gastos com manutenção, mas normalmente trazem uma prestação elevada, que pode furar o orçamento. Quanto maior for a entrada na hora da compra, mais baixa será a prestação. Por isso, se possível, é bom fazer uma boa reserva e depois partir para a troca do veículo.
FONTE: Blog Iveco
