Facchini

Setor de implementos rodoviários prevê retração em 2014

Após um bom ano para o segmento de implementos rodoviários, a ANFIR – associação nacional dos fabricantes desse tipo de equipamento – prevê para 2014 uma queda de aproximadamente 5% nas vendas.
A estimativa já tem sido realidade, uma vez que em janeiro encerrou com clara queda. Na categoria de reboque se semirreboques, o primeiro mês de 2014 acumulou 4.851 unidades vendidas, enquanto no mesmo período do ano passado foram comercializadas 5.010 (queda de 3,17%). No caso das carrocerias sobre chassis as vendas caíram 9,75% (7.787 unidades ante 8.628 de janeiro passado). O total geral do mercado interno apresentou déficit de 7,33%.
No caso de janeiro, a associação alega que também pesou no resultado inferior o atraso de três semanas na regulamentação das condições do PSI (Programa de Sustentação do Investimento) para 2014.
Considerando o ano todo, a ANFIR prevê queda de 10,94% (70.176 ante 62.500 unidades previstas) nas vendas da linha pesada e retração de 2,64% na linha leve (107.692 de 2013 ante 104.850 para 2014).
Segundo a associação, falta de chuva em algumas regiões (possibilidade de safra baixa) e os eventos do ano, como carnaval em março, Copa do Mundo e eleições serão os principais motivos para a queda nas vendas.
“Esse ano adotaremos uma postura bastante conservadora e por isso estaremos com o freio puxado, no sentido de que as oportunidades que 2013 proporcionou não serão repetidas em 2014. As compras serão realizadas mais em função da necessidade mesmo”, disse Alcides Braga, presidente da ANFIR.

Desempenho em 2013
O segmento Pesado (Reboques e semirreboques) registrou recorde histórico em 2013. No ano passado foram comercializadas 70.176 unidades. No ano anterior, 52.543 unidades da categoria foram vendidas, já em 2011, foram 59.441.
De janeiro a dezembro de 2013, o segmento de carroceria sobre chassis acumulou emplacamento de 107.700 unidades, enquanto que em 2012 foram 107.871 e 2011 acumulou 131.382.
Atualmente, o setor conta com 1355 empresas produtoras (11% grandes empresas, 71% médias e 18% micro e pequenas), 71 mil empregos diretos e indiretos, além de capacidade instalada para 215 mil unidades por ano.
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