A conclusão do projeto da fábrica, em Lages (SC), da SBTC (Sinotruk Brasil Truck Corporation) Indústria de Veículos S.A já foi informada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A planta será instalada em área de 270 hectares, às margens da BR-282, na área industrial do Distrito de Índios, denominada PISC (Parque de Inovação da Serra Catarinense).
Conforme já informado pela marca, a fábrica demandará R$ 300 milhões em investimentos, podendo chegar a R$ 1 bilhão no médio prazo. “A área da unidade fabril, com extensão total de 1 milhão de m², está demarcada e a terraplenagem do terreno deverá ter início nos próximos 60 dias”, conta Marcel Wolfart, gerente Geral da Elecsonic, importadora dos caminhões da marca CNHTC, conhecida no mercado nacional como Sinotruk Brasil.
Nos próximos dias, a SBTC apresentará o requerimento de habilitação ao Inovar-Auto junto ao MDIC, na modalidade Projeto de Investimento. A Elecsonic já estava habilitada como importador no Novo Regime Automotivo desde agosto de 2013. Ou seja, os cavalos-mecânicos da linha A7 serão importados pela Elecsonic até junho de 2014 e, após o período, a SBTC assumirá as importações dos veículos até a inauguração da fábrica. Na prática, nada muda para o cliente Sinotruk, que ainda poderá contar com os serviços da nova empresa.
Na primeira fase do projeto, a montadora realizará a montagem dos caminhões em regime CKD (Completely Knock-Down) até setembro de 2015, sendo que estará em plena operação no primeiro semestre de 2016. Até o final de 2017, 65% das peças e componentes deverão ser nacionalizadas.
Para reforçar os serviços de pós-vendas da Sinotruk, Rodolfo Mansberger regressou à empresa após aproximadamente dois anos na função de diretor de Pós-Vendas, com objetivo de adotar ações mais agressivas no mercado.
Enquanto a fábrica não é inaugurada, os caminhões e peças de reposição da Sinotruk permanecerão sendo importadas diretamente da China, em parceria com a Cotia Trading, tradicional empresa do ramo de importação e exportação. “A Cotia será responsável por toda a operação de importação de peças para abastecer o nosso Centro de Distribuição de Peças e garantir a reposição de componentes em toda a nossa rede de concessionárias”, explica Wolfart.
Problemas no campo
O primeiro lote de caminhões importados, chamado lote A, roda até hoje sem problemas. Alguns veículos do chamado lote B do Howo apresentam problemas, como parte elétrica ou temperatura alta na cabine. Esses problemas são creditados a alterações indevidas na especificação, na tentativa de baratear custos.
FONTE: Transpoonline