Facchini

Caminhoneiros são presos após burlar pedágios por 136 vezes

Dois caminhoneiros foram detidos em flagrante por estelionato e adulteração de sinal identificador de veículo ontem, no quilômetro 108 da rodovia Raposo Tavares, próximo à base da Polícia Militar Rodoviária. Os homens burlaram pedágios por 136 vezes apenas neste ano, nas rodovias Castello Branco (SP-280); Senador José Ermírio de Moraes (SP-75), a Castelinho; Rodoanel Mário Covas (SP-21) e na própria Raposo Tavares (SP-270), onde Marcos de Andrade, 37, e Cleber Luciano Amorim, 42, foram capturados. A concessionária CCR ViaOeste estima que teve prejuízo de R$ 5.800 com a prática ilegal dos rapazes. 
A detenção dos indivíduos, que vinham do Porto de Santos em direção a Paranapanema para carregar as carretas com soja, aconteceu após o aviso dado por analistas da CCR ViaOeste, que monitoram as estradas administradas pela concessionária através de câmeras de segurança. Eles perceberam a evasão dos caminhoneiros em um pedágio da Castelinho e avisaram a Polícia Rodoviária, que os deteve posteriormente na Raposo Tavares.
Durante a ação, os caminhoneiros permanecem atrás de veículos que passam pelo sistema Sem Parar. Então, quando a cancela se abre, um dispositivo no interior do caminhão puxa uma das letras e os dois últimos números da placa do veículo com fios de nailon, adulterando e impedindo a identificação após a passagem pelas praças de pedágio.
O representante da CCR ViaOeste, Cleiton Almeida alerta para o perigo desta ação dos caminhoneiros. Além de causar prejuízos financeiros à concessionária, segundo ele, a prática também coloca em risco a segurança do sistema viário. "Já aconteceram acidentes por conta dessa situação, já que os caminhões colam nos veículos e tentam ultrapassá-los antes que a cancela se feche", explica. "Uma freada busca dos carros da frente faz com que não haja tempo de impedir uma possível colisão", completa Almeida.

Drogas
Também foram encontrados 11 pinos de cocaína com Amorim. Os frasconetes continham adesivos do mascote da Copa do Mundo, Fuleco, e do ex-jogador Diego Armando Maradona. O dono dos entorpecentes alegou à PM que usava as drogas para diminuir seu sono durante viagens noturnas.
FONTE: Cruzeiro do Sul 
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