Facchini

Curitiba capital dos pesadões

A segunda etapa da temporada de 2014, colocando em disputa o GP Crystal no dia 13 de abril, consolidará a 19ª vez em que a competição dos caminhões mais rápidos do planeta reunirá o público da capital paranaense e da região metropolitana.
 Mesmo não recebendo a categoria 2 vezes em 1997 e 2004, o circuito foi o único a receber dois eventos na mesma temporada – isso ocorreu duas vezes, em 2000 e 2001. As 18 apresentações proporcionaram 23 corridas, consideradas as rodadas duplas que compunham cada etapa do campeonato em seus cinco primeiros anos.

História
Idealizada por Aurélio Batista Félix ,filho de caminhoneiro começou a guiar caminhões 17 anos dirigindo carretas de 10 toneladas. 
A primeira corrida de caminhões no Brasil aconteceu em 1987, no autódromo de Cascavel, no Paraná. Mas com um grave acidente na pista adiou a empreitada de Aurélio Batista Félix.
Daquela data em diante começou um trabalho mais direcionado à idéia da construção de uma categoria caminhões mais sólida e com segurança. O trabalho na transformação do caminhão, preparação do motor, suspensão, criação de novas peças e principalmente os equipamentos de segurança, exigiu incansáveis pesquisas e reuniões do pequeno grupo comandado por Aurélio. 
Em 1994 Aurélio fez uma apresentação oficial em Interlagos e mostrou a Fórmula Truck para empresários, autoridades esportivas e imprensa. No ano seguinte, aconteceram uma série de provas-exibição, e público já passava de 15 mil pessoas e no ano seguinte foi criado o Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck em 1996. 
Já no primeiro ano Curitiba recebeu etapa da competição que era disputada em rodadas duplas e teve pole-positions do paulista Renato Martins e do paranaense Sérgio Drugovich, ambos com caminhões Scania. Drugovich, na soma dos tempos das duas provas, foi o vencedor da etapa.
Em 2008, a Fórmula Truck completava sua 13ª temporada, a internacionalização da categoria com uma corrida a ser realizada na Argentina, mas, neste ano em Guaporé, RS, Aurélio se sentiu mal ainda na pista de e acabou falecendo. A partir de 2009, e sob o comando da esposa do idealizador  de Neusa Navarro Félix e a Fórmula Truck fez sua primeira prova fora das fronteiras do Brasil levando ao Autódromo Juan Y Oscar Galvez o recorde de publico com mais de 70 mil pessoas aplaudindo o show da categoria brasileira de caminhões. Na temporada passada em 2013 marcou a segunda vitória de Giaffone na pista paranaense. Inscrito com o caminhão MAN, ele conquistou a pole-position da corrida. A corrida de Curitiba contará com a presença de 13 representantes do estado, entre eles o atual líder, Leandro Totti. Outro integrante do esquadrão paranaense é Marcello Cesquim, mais jovem do grid ao lado do também piloto da casa Jansen Bueno, companheiro de equipe de uma lenda viva do automobilismo: o cascavelense Pedro Muffato.
O caminhão
O caminhão de corrida é uma máquina veloz com mais de mil cavalos de potência. Na pista, a força e a relação peso-potência valem muito, por isso, a transformação perdem peso, a distância entre o solo é reduzida e o sistema de suspensão sofre uma transformação. O chassi e a cabine são cortados, a distâncias entre-eixos modificada e todos os painéis de porta e revestimentos em geral são retirados. O painel de instrumentos desaparece e em seu lugar são instalados aparelhos de medição. O volante de direção também é de competição., podem atingir velocidade em torno de 200 km/h, mas nas corridas a máxima permitida é de 160 km/hpor motivo de segurança, e o controle da velocidade é feito por radares instalados nos pontos mais rápidos de cada autódromo. A partir desta temporada, cada vez que o piloto excede o limite é obrigado a passar pelo boxe – onde também existem radares – em velocidade máxima de 40 km/h. 
FONTE: Bem Paraná 
NOTÍCIA ANTERIOR PRÓXIMA NOTÍCIA