Nos dias 02 e 03 de setembro, acontece em Curitiba/PR o 11º Fórum SAE Brasil de Tecnologia de Motores Diesel, encontro em que um dos painéis vai debater como foram resolvidos ou se estão sendo solucionados problemas que surgiram com a implantação do Proconve P7 (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores), implantado a partir de 01 de janeiro de 2012 para os caminhões no Brasil, cuja fase do programa determinou níveis de emissões equivalentes ao Euro 5.
Comandando pelo presidente da Mercedes-Benz do Brasil, Philipp Schiemer, também participam do evento como palestrante o diretor técnico da NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística), Neuto Reis. Ele lembra que com a nova tecnologia houve uma ligeira economia de combustível, mas a seu ver não foi suficiente para compensar o aumento do custo operacional. Lembra ainda que houve aumento nos preços dos caminhões e do diesel. Para ele, a expectativa é de mais redução de consumo.
O diretor técnico da NTC&Logística cita também a necessidade de haver a renovação da frota de caminhões, cuja idade média é de 16 anos, para que se reduza também os custos operacionais e o número de acidentes no trânsito. “Não adianta vender mais caminhões se não houver a renovação da frota e o governo federal precisa estar disposto a dar incentivos como bônus ou isenções de impostos, o que já é aplicado em Estados como São Paulo e Minas Gerais. Qualquer que seja a política é preciso que seja federal”, acrescenta.
Já Gilberto Leal, cientista e membro do Fórum, adiantou que na ocasião (janeiro de 20120 foram introduzidos o diesel S10, com baixo teor de enxofre e o Arla32, fluido automotivo que requer manuseio especial. “Eram novos produtos, com alta e complexa tecnologia, que apresentavam aumento de preço. Para nós, é fundamental saber como os problemas foram solucionados e o que deve ser feito para não repetir o problema com a introdução de produtos ainda mais complexos e caros, mas menos poluentes”, conclui. O encontro acontecerá no Teatro Positivo.
FONTE: O Carreteiro