Em reunião extraordinária realizada na última sexta-feira (14), o Conselho Monetário Nacional (CMN) manteve em R$ 402 bilhões o limite de contratações de empréstimos pelas empresas dentro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) - implementado por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por meio deste programa, o governo concede crédito com juros baixos, subsidiados pelo Tesouro Nacional, em linhas de crédito voltadas para o investimentos. Apesar do limite global não ter sido alterado, houve mudança dos recursos liberados para algumas linhas de crédito, informou o Ministério da Fazenda nesta segunda-feira (17). "A razão dessa alteração é haver alguns programas com menor disponibilidade orçamentária e outros com maior", esclareceu o governo.
A linha de crédito para aquisição de ônibus e caminhões, por exemplo, terá mais R$ 3 bilhões, ao mesmo tempo em que os financiamentos para compra de bens de capital (máquinas e equipamentos para produção) terão mais R$ 2,5 bilhões. Já o chamado PSI Rural, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas novos, como tratores, colheitadeiras, por exemplo, terá mais R$ 3 bilhões para empréstimos ao setor produtivo.
Por outro lado, os programas Proengenharia, PSI transformadores e PSI Inovação, terão, respectivamente, R$ 1,6 bilhão, R$ 2,6 bilhões e R$ 4 bilhões a menos em crédito, informou o Ministério da Fazenda. Os limites aprovados para estes programas foram reduzidos nesta proporção pelo Conselho Monetário Nacional.
"O Programa de Sustentação do Investimento (PSI), criado em 2009 e operado por meio de repasses do BNDES para a rede de agentes financeiros, busca estimular a produção, aquisição e exportação de bens de capital e a inovação tecnológica", lembrou o governo federal. O CMN é formado pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
FONTE: G1