Facchini

Demissões na Volvo provocam paralisação

Mais de 2 mil trabalhadores da fábrica de caminhões da Volvo em Curitiba (PR) paralisaram as atividades da produção na terça-feira, 9, em protesto contra a demissão de 206 empregados anunciada pela empresa. O Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC) exige que sejam estudadas alternativas ao corte de funcionários, como adoção de regime de suspensão temporária de contratos de trabalho (layoff) e utilização do banco de horas. 
“Toda a linha de produção vai continuar de braços cruzados, sem previsão para voltar ao trabalho, caso a Volvo não reveja essa posição. A única coisa que queremos é poder discutir com a empresa algumas alternativas para que esses funcionários não percam seus empregos”, afirmou à imprensa local Sérgio Butka, presidente do sindicato. 
A paralisação foi decidida na manhã da terça-feira e outra assembleia foi convocada para às 8 horas da quarta-feira, 10, para deliberar se a greve vai continuar ou não. A intenção do sindicato é manter a linha de produção parada até que as demissões sejam revogadas. 
Segundo a Volvo, o corte foi motivado pela desaceleração das vendas este ano e vinha sendo adiado desde junho.
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