Facchini

Um Scania que vale por dois

O terminal portuário do Pecém, no Estado do Ceará, é como o quintal de casa para José Daniel Neto. No local está instalada uma das filiais de sua empresa, a Daniel Transportes, que é conhecida, segundo o próprio dono, como “1001 utilidades”. “Se alguém precisa de um serviço especial telefona direto pra mim. O pessoal da região costuma dizer que se o Daniel não fizer, ninguém mais faz”, orgulha-se.

Tamanha credibilidade vem sendo conquistada no decorrer de 40 anos de atuação no segmento. “Comecei como autônomo em 1974, carregando milho, trigo e soja a granel. Em 1979 houve uma licitação e aí precisei oficializar a empresa”, conta ele, que trabalhou sozinho até 91 quando, então, adquiriu os primeiros equipamentos e caminhões próprios que o ajudaram se consolidar-se no transporte de containers. “Dois eram Scania 111S 0 Km, topo de linha”.

A relação de Daniel com a marca, no entanto, vem de longa data e faz parte da história de sua família. “Sou de Tabuleiro do Norte (CE), considerada a cidade dos caminhões e, lá, o primeiro caminhão Scania, um F75, foi comprado por um primo meu”, recorda.


A melhor escolha
Com a expansão da atividade portuária, siderúrgica e da indústria de energia eólica no Estado, além dos containers, a Daniel Transportes enxergou oportunidade de expandir mais uma vez a sua abrangência no mercado, com as cargas indivisíveis. E para suportar essa demanda, somente com a força do Motor V8 Scania.

“Conheci o R620 V8 8X4 última edição da Fenatran (Feira Nacional de Transportes), em 2012, e não tive dúvidas de que seria a melhor escolha. Gostei tanto do caminhão que comprei aquele mesmo que estava em exposição”, fala o orgulhoso proprietário.

De acordo com o Engenheiro de Produto da Scania Brasil, César Gallagi, era preciso oferecer um veículo forte, com torque suficiente para suportar cargas transportadas em carretas de até 24 eixos. “Combinamos o motor V8 com 3.500 Nm de torque com a caixa automatizada Scania Opticruise e diferencial traseiro reduzido”. José Daniel sabe na prática o que isso representa: “se fosse com caminhão da concorrência, precisaria de dois para fazer o que o Scania dá conta sozinho”.

No dia a dia o veículo é utilizado para transporte de cargas com peso médio de 80 toneladas em um trecho de seis quilômetros do terminal do Pecém até a Siderúrgica Pecém. “Mas já fizemos o transporte de uma carga de 113 toneladas de Fortaleza (CE) até Marabá (PA) e o desempenho foi excelente”, destaca o empresário. O consumo médio de combustível durante o trajeto de 1.700 quilômetros entre as duas cidade foi de 1,6 l/Km.

Para tirar o máximo da potência e força com menor consumo, o motorista da responsável pela condução do veículo recebeu treinamentos da Casa Scania Conterrânea (CE) e também na fábrica da marca, em São Bernardo do Campo (SP).

A Daniel Transportes conta com outros veículos rodoviários e semipesados Scania em sua frota, possui cotas de consórcio e já está em processo de cotação de mais dois caminhões R 620. Mas a marca não está presente apenas nos caminhões, como faz questão de ressaltar o próprio José Daniel. “ Minha máquinas e empilhadeiras para containers também são todas com motor Scania. Sempre que eu vou comprar um equipamento novo essa é uma exigência, já que é um motor de fácil manutenção e com capacidade de operação de 25 mil horas ou dois milhões de quilômetros. Tenho máquina que está com 15 mil hora sem eu nunca ter precisado mexer no motor”, finaliza satisfeito.
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