Em um país que movido por rodas, é necessário ter pneus para que os caminhões transportem de um lado para o outro as riquezas do país. E pneu é custo. Ele custa muito para a empresa de transporte de cargas, para a empresa de transporte rodoviário de pessoas (nas cidades e nas estradas) e muito mais para os caminhoneiros autônomos que arcam sozinhos com todas as despesas.
Segundo o diretor comercial da Moreflex, Saulo Gonçalves, o custo com a compra de pneus se situa entre o segundo e o terceiro maior investimento, perdendo apenas para o combustível. “O valor gasto com pneus varia de acordo com o perfil das estradas brasileiras, que em algumas regiões estão em péssimas condições, e com o material transportado. Esses dois itens refletem diretamente na durabilidade do pneu”, diz ele.
Dados divulgados recentemente demonstram que o insumo que mais subiu de preço foi o pneu entre os seis itens que compõem a planilha de custos dos frotistas. Esse dado é utilizado como base para a formação do Índice Nacional da Variação de Custos do Transporte Rodoviário de Carga Lotação (INCT-L), o indicador que parametriza os reajustes do valor do frete no segmento de transportes. De janeiro de 2014 em comparação com o ano anterior, o preço do pneu sofreu reajuste de 10,12%. A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no mesmo período, foi de apenas 3,41%, o que causou um aumento real de 5,47% para a indústria brasileira de pneus.
FONTE: R7