A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta quinta-feira, 23, que há pelo menos 17 rodovias federais com interdições pelo País por conta de protestos de caminhoneiros. Em boletim divulgado às 18 horas, o órgão informa que das 17 interdições, apenas uma - na BR 116, na altura no quilômetro 204, no município de Tabuleiro do Norte (Ceará) - está totalmente bloqueada. As demais são parciais. Os caminhoneiros reivindicam que o governo federal crie uma tabela de preços mínimos para os fretes, mas, por enquanto, não há acordo.
No Mato Grosso, há pelo menos seis interdições, sendo três pontos ao longo da BR-364 (nos quilômetros 200 e 206, no município de Rondonópolis; e no quilômetro 615; no município de Diamantino) e outros três na BR-163 (na altura dos quilômetros 598, 686 e 748, respectivamente nos municípios de Diamantino, Lucas do Rio Verde e Sorriso).
No Paraná, até o momento são registradas cinco paralisações parciais: nas rodovias 163, 186, 277 (dois trechos) e 369. No Rio Grande do Sul também acontece cinco paralisações parciais, nas BRs 153, 158, 285 (dois trechos) e 472.
A nova rodada de paralisações dos caminhoneiros começou na madrugada desta quinta-feira. Em boletim divulgado pela PRF, às 11 horas, 14 trechos de rodovias federais apresentavam interrupção parcial no tráfego. Ao longo do dia, em alguns trechos a PRF conseguiu desmobilizar os protestos, mas outros pontos de paralisações começaram a surgir.
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou, em nota enviada à reportagem, que o movimento grevista pode ser responsabilizado se houver bloqueios em rodovias federais cobertas por liminares expedidas durante a paralisação ocorrida em fevereiro. "Novas ações podem ser ajuizadas para liberação de rodovias federais que venham sofrer bloqueios", escreveu.
FONTE: Estado de Minas