Os caminhoneiros em Mato Grosso e empresas do setor do transporte de cargas já se mobilizam para voltar às margens das rodovias em protesto no dia 23 caso o governo federal não regulamente a Tabela de Frete Mínimo no dia 22. Em alguns postos de combustíveis em Rondonópolis faixas anunciando a possível parada já são vistas, bem como panfletos e adesivos no eixo Norte-Sul da BR-163. De acordo com a categoria, o preço pago pelo frete voltou a baixar novamente nos últimos 15 dias, chegando a R$ 75 no trecho Nova Mutum/Rondonópolis, valor este verificado antes da paralisação em fevereiro.
No dia 26 de março foi realizada uma reunião entre o governo federal, caminhoneiros, transportadores e tradings. Na ocasião os três subrupos do Grupo de Trabalho apresentaram os relatórios solicitados pelo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. Na reunião foram apresentados novamente dados da real situação do setor e uma proposta de Tabela de Frete Mínimo.
Na ocasião o governo federal pediu até o dia 22 de abril para regulamentar a Tabela de Frete Mínimo. Os caminhoneiros presentes na reunião votaram em voltar à greve no dia 23 caso o governo federal não cumpra a "promessa".
Como o Agro Olhar já comentou, a Tabela de Frete Mínimo é vista pelos caminhoneiros e empresários do transporte como uma possibilidade de fôlego para o setor, que vivência quase dois anos de crise e constantes aumentos de custos, principalmente do óleo diesel.
Em Rondonópolis faixas estão sendo colocadas em postos alertando que "Sem a tabela do frete, dia 23 o Brasil para!", bem como panfletos e adesivos estão sendo distribuídos.
Caso a paralisação retome, a pauta de reivindicação passará a ser a tabela de frete, redução do óleo diesel e prorrogação de todos os Finames independente do tamanho da empresa, de acordo com o representante de Mato Grosso, Gilson Baitaca.
FONTE: Olhar Direto
Se não fizerem a tabela mínima tem que parar tudo de novo.o governo ta brincando com coisa séria.
ResponderExcluirA coisa tá cada vez mais feia. E não é só para os caminhoneiros autônomos: os empresários dos transportes e as montadoras também estão no olho do furacão. Os transportadores falindo por causa dos altos custos para puxar cargas, as montadoras demitindo cada vez mais, as peças FALTANDO no mercado por que as fábricas de autopeças também estão parando. Se esse caos continuar, METADE da frota de caminhões do Brasil, novos, seminovos e usados, vão virar sucata por falta de peças. E se as montadoras começarem a ir embora por causa disso? O que vamos fazer se a economia voltar a crescer, depois de alguns anos, mas ate lá algumas das principais montadoras não estiverem mais aqui? Os que puderem terão de IMPORTAR caminhões e peças dos países vizinhos... Estamos à beira do caus, só mesmo DEUS para nos ajudar....
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