Está programado para que no próximo dia 22, o Governo Federal regulamente a Tabela de Frete Mínimo dos caminhoneiros, porém se a proposta não for condizente ao que a categoria reivindica, a partir da zero hora do dia 23 as rodovias federais de todo o país serão bloqueadas novamente, informou o presidente do movimento em Lucas do Rio Verde, Gilson Baitaca.
“Ficou agenda para o dia 22 a reunião com o governo e vamos analisar a proposta com a tabela de frete com preços no mínimo que custeiam o frete. Caso não sejamos atendidos vamos paralisar novamente em todo o país. O movimento está muito bem articulado e mobilizado e desta vez não terá flexibilidade” alertou Baitaca.
Questionado se acredita que a reivindicação será atendida, o representante dos caminhoneiros afirmou que sim, porém declarou que se não houver negociação, a situação para o governo será ainda mais delicado.
“Estou confiante que seremos atendidos, entretanto se o governo deixar para negociar depois, a situação será bem mais complicada para nos convencer ou vencer” declarou ele.
Além da tabela os caminhoneiros também reivindicam a retirada do aumento do PIS e da Cofins sobre o óleo diesel que continua a ser discutida no Congresso Nacional, a redução da carga tributária para as empresas de transportes; aposentadoria integral para motoristas com mais de 30 anos de contribuição; estradas com condições seguras de trafegabilidade. Entre outras.
Baitaca contou que nesta semana se reunirá com representantes das cidades de Rondonópolis e Cuiabá, no 22 irá para Brasília acompanhar a apresentação da tabela e segundo ele se houver a paralisação que toda a população esteja preparada.
“Estamos alertando que se houver a paralização, que as pessoas se preparem, pois nçao flexibilizaremos só passará os carros, ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas vivas, o resto vai ficar parado” declarou ele.
De acordo com o site Olhar Direto, em Rondonópolis faixas estão sendo colocadas em postos alertando que "Sem a tabela do frete, dia 23 o Brasil para!", bem como panfletos e adesivos estão sendo distribuídos.
A greve dos caminhoneiros começou em todo o país no dia 18 de fevereiro e durou quase 15 dias. Em várias cidades principalmente no Paraná e na região norte de Mato Grosso a falta de abastecimento causou preocupação por parte da população que ficou sem combustivel, alimentos e gaz de cozinha.
FONTE: Cenário MT