Facchini

Greve dos caminhoneiros entra no 3º dia com bloqueios em rodovias

Neste sábado (25), os caminhoneiros entram no terceiro dia de greve com ao menos oito trechos de bloqueio em estradas federais no Ceará e no Mato Grosso.
No Mato Grosso, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), as interdições seguem desde sexta-feira (24) em sete trechos de duas estradas federais no Norte do Estado: na BR-364 e na BR-163.
Na BR-364, os bloqueios estão localizados nos km 200 e 206, na cidade de Rondonópolis e no km 615, na altura da cidade de Diamantino. Já na BR-163, os pontos de interdição da estrada pelos manifestantes ficam no km 598, na altura de Nova Mutum; no km 688, na cidade de Lucas do Rio Verde; no km 748, em Sorriso e no km 1058, na cidade de Guarantã do Norte.
No Ceará, o único trecho bloqueado pelos caminhoneiros é o km 213 da BR-116 em Tabuleiro do Norte. Apesar de determinação da Justiça para a liberação do local, os manifestantes, segundo a PRF, continuam não deixando nenhum outro caminhão passar.
No Rio Grande do Sul, Estado que chegou a ter seis trechos de estrada interditados, estava com todas as suas vias liberadas na manhã deste sábado. Na noite dessa sexta-feira (24), cerca de 30 caminhões foram apedrejados por manifestantes depois que o bloqueio da BR-101 na altura da cidade de Três Cachoeiras foi liberado pela PRF.
Outros Estados que tiveram partes de suas estradas bloqueadas nesta sexta-feira - Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Paraná - não apresentavam interrupções ou manifestações na manhã deste sábado (25).
Greve mantida
A perspectiva é que os bloqueios continuem até a próxima segunda-feira (28), quando os caminhoneiros retomarão as negociações com o governo federal. A classe luta para a criação de uma tabela de preço mínimo do frete. A greve dos caminhoneiros começou nessa quinta-feira (23). 
O governo já informou que o pedido da categoria não é viável e, nessa sexta (24), publicou resolução de procedimentos que deverão ser seguidos para definição de uma tabela referencial. Os termos serão debatidos em audiências públicas. 
FONTE: O Tempo 
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