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De olho no Arla 32

Desde a chegada da tecnologia SCR (Redução Catalítica Seletiva) ao Brasil, tecnologia essa presente na grande maioria dos equipamentos com motores movidos a óleo diesel e com ano de fabricação igual ou superior a 2012, muitos mitos e achismos se espalham até hoje na percepção de quem utiliza esse sistema.
É fato que tal tecnologia chegou ao Brasil em 2012 e que o mercado, de lá pra cá, se movimenta constantemente para atender às necessidades desse novo cenário. Leis são criadas, empresas são constituídas, profissionais são capacitados, e equipamentos que facilitam o dia a dia dos transportadores também pegam carona nessa crescente e chegam ao Brasil com força total.
Nos países da União Europeia, a chamada de Euro V disciplina as emissões de poluentes dos veículos novos comercializados. Tal norma consiste, basicamente, em incentivar as montadoras europeias a investirem em equipamentos e tecnologias, cujo objetivo é justamente contribuir com o meio ambiente. Dessa forma, dentro de uma escala designada pelos governos dos países da Europa, quem mais se aproxima do objetivo, ganha maiores percentuais de descontos em impostos pagos. E é por isso que a Euro V chegou ao Brasil.

Vamos entender o que é o Sistema SCR
“O ARLA 32 do tanque de armazenamento dedicado do veículo é injetado no tubo de exaustão, que fica em frente ao catalisador. Conforme é aquecido na exaustão, o ARLA 32 converte-se em amônia (NH3) e dióxido de carbono (CO2). Quando o óxido de nitrogênio (NOx) gasoso do tubo de exaustão reage com a amônia dentro do catalisador, as moléculas nocivas de NOx são convertidas em nitrogênio e água, que são liberados na atmosfera como vapor”.

E agora, vejamos o que realmente é e o que realmente faz o ARLA 32
“O ARLA 32 converte os óxidos de nitrogênio (NOx) nocivos da exaustão do seu veículo a diesel em nitrogênio e vapor de água inofensivos, reduzindo consideravelmente as emissões de NOx, que é uma das principais fontes de poluição atmosférica e também contribui para a formação do ‘smog’ em centros urbanos. Segundo estudos feitos pela Organização Mundial da Saúde (OMS), as emissões de NOx podem contribuir para o agravamento da asma, além de causar outras enfermidades respiratórias”.
Agora que já sabemos de todas essas informações, é muito importante tomarmos cuidado para utilizarmos o produto de forma correta nos veículos. Fique sempre atento quanto à qualidade do ARLA 32 que você usa. Em outros artigos, quero falar da composição do ARLA 32 (como identificar um ARLA 32 de baixa qualidade, realizando alguns testes bem simples). Quero abordar assuntos do dia a dia, que, certamente, vão mostrar a todos vocês que vale a pena utilizar um produto de boa qualidade. Dessa forma, além de não agredir o meio ambiente, você economiza com a manutenção e troca de peças desnecessárias, e ainda cumpre todos os quesitos das leis ambientais e do Inmetro, órgão fiscalizador do ARLA 32 no Brasil.
Aliás, é muito importante consultar o Inmetro, pois lá você terá como levantar todas as empresas fabricantes de ARLA 32 do País. As consultas são bem simples e os resultados bem objetivos.
É muito importante, caro leitor, que você conheça mais sobre o ARLA 32, como, por exemplo, empresas que comercializam o produto com certificado cancelado ou suspenso. Além de estarem cometendo irregularidades, essas empresas colocam em risco o veículo de quem consome esse produto, pois além da possibilidade iminente de cristalização do sistema de catalisação, o proprietário corre o risco até mesmo de perder a garantia de fábrica. Então, olho vivo no Arla 32!
FONTE: Na Boléia 

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